O governo do Distrito Federal apresentou uma contraproposta ao Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) para pôr fim à greve, após reunião com a comissão de negociação do sindicato, na tarde desta quarta-feira (24/5).
No encontro, representantes do governo ratificaram que não está em pauta, por ora, uma nova proposta, com novos valores. No entanto, informou que a incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) pode ser paga a partir do segundo semestre desse ano, e não a partir de 2024 — debatido na última reunião. Seriam, então, seis parcelas até o primeiro semestre de 2026. A proposta inclui professores (inclusive os temporários), aposentadores e pensionistas.
Com isso, uma assembleia geral marcada para quinta-feira (25/5) às 9h30, no estacionamento da Funarte, discutirá os novos termos apresentados pelo GDF. A diretoria do sindicato levará a proposta para deliberação.
Corte
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) protocolou no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) o pedido para dobrar a multa de R$ 300 mil aplicada ao Sinpro-DF, após decisão da Justiça que declarou o movimento grevista ilegal, além do bloqueio de R$ 3 milhões da contribuição sindical. O pedido ainda aguarda apreciação do desembargador.
O movimento paredista iniciou no início do mês. Na época, o sindicato esclareceu que a medida foi necessária porque os trabalhadores da educação sofrem com o congelamento do salário há 8 anos, além do reajuste concedido insuficiente. A Secretaria de Educação determinou o corte do ponto de todos os professores e de benefícios.
*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
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