O Secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Distrito Federal (Seplad), Ney Ferraz, explicou, nesta quarta-feira (24), que as perdas no Fundo Constitucional do DF (FCDF) poderão impactar, a médio e longo prazo, na qualidade dos serviços prestados nas áreas da saúde, educação e segurança pública. O chefe da pasta falou com o Correio durante o 14º Fórum Nacional de Governadores, que acontece em Brasília, e demonstrou preocupação com a possibilidade de corte no FCDF.
Sem acordo com o relator do Arcabouço Fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), o fundo corre sérios riscos de ter seu valor congelado para os próximos anos. Na terça-feira (23/5), o texto base do governo foi votado na Câmara dos Deputados, que deve retornar nesta quarta-feira (24/5) para apreciar as emendas em destaque.
"A perda no fundo compromete a nossa capacidade de investimento. Dificultaria a concessão de aumento, a realização de concursos, entre outras coisas. A médio e longo prazo, as perdas comprometem a qualidade e quantidade dos serviços prestados. O impacto é real", alertou o secretário.
Ao ser perguntado sobre o plano do GDF para mitigar as perdas com os cortes no fundo, Ney Ferraz declarou que a ideia é fazer com que haja um ajuste no texto do arcabouço no Senado. "O plano B é o plano A dar certo. Estamos aguardando a votação dos destaques, provavelmente vai ser aprovado do jeito que está. Agora, vamos tentar fazer com que o Senado faça um ajuste no texto", afirmou o secretário. "O DF não tem indústria, turismo, agropecuária, então temos uma série de dificultadores para nos reinventarmos", concluiu.
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