Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele? Perda de sensibilidade? Fraqueza nas mãos e nos pés? É prudente investigar esses sintomas. A hanseníase é uma doença infecciosa, que afeta os nervos e a pele, transmitida de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para uma pessoa saudável suscetível. Até sexta-feira (19/5), das 9h às 17h, a Carreta da Hanseníase estará no estacionamento da Administração Regional de Brazlândia para fazer testes e tirar dúvidas de quem suspeita ter a doença.
A Carreta da Hanseníase é uma unidade móvel de saúde, equipada com um consultório itinerante para prevenir e enfrentar a doença. O objetivo é atender pacientes que suspeitam ter a doença que atinge o sistema nervoso periférico e a pele e que, até hoje, é vista com preconceito.
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A hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Entre os sintomas estão fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais com alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; e diminuição da força muscular.
O dermatologista Pedro Zancanaro alerta para a importância do diagnóstico precoce, ainda nas fases iniciais da doença. “Venha se tiver alguma mancha nova na pele, principalmente se já teve algum caso de hanseníase na família ou cuidou de alguém com a doença”, explica. O tratamento pode ser realizado integralmente na rede pública de saúde do Distrito Federal.
O Consultório Itinerante para Prevenção e Enfrentamento da Hanseníase (Cipeh) reúne até dez especialistas, entre médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e farmacêuticos capacitados para realizar o diagnóstico rápido. Em caso positivo, é possível iniciar o tratamento e ser encaminhado a um centro especializado. Os pacientes desembarcam do veículo já com as primeiras medicações. Nos dias 22 e 24 de maio, será a vez da população de Ceilândia, na administração da região.
A ação é uma parceria entre a Secretaria de Saúde (SES) e o Ministério da Saúde. A iniciativa também conta com o apoio do Hospital Universitário de Brasília, da Fundação Novartis e do Grupo de Apoio a Mulheres Atingidas pela Hanseníase (Gamah).
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