O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), determinou, nesta quinta-feira (4/5) que a Procuradoria-Geral do DF (PGDF) entre na justiça contra a greve dos professores da rede pública, iniciada nesta data, com adesão de boa parte das instituições. A medida contra a paralisação foi confirmada ao Correio por fontes do governo.
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Na terça-feira (2/5), os professores se reuniram com o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do DF, Ney Ferraz, e com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, para negociações, mas o encontro não foi suficiente para impedir o movimento.
A categoria alega que, mesmo com o aumento dos salários dos servidores, sancionado pelo governador nesta semana, o vencimento da categoria ainda estaria abaixo do piso nacional da educação. O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) afirma que está aberto a negociações. "O fim dela [greve] está nas mãos do governador", afirmou Samuel Fernandes, diretor da entidade, na ocasião.O aumento anunciado pelo GDF é de 18%, dividido em três parcelas anuais de 6%.
Além do incremento nos salários, os professores do DF também reivindicam reestruturação da carreira, com incorporação de gratificações.
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