Com atrações musicais, pula pula, roupas e artesanato, os festejos do feriado de Dia do Trabalhador começaram às 10h desta segunda-feira (1º/5), no estacionamento da Administração Regional de Sobradinho 2. O evento, com expectativa de receber 1 mil pessoas, ocorre até as 17h com apresentação de grupos de dança e DJ.
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Enquanto a banda de rock Ciméria se apresentava no palco colorido por grafite, o ajudante de motoserra Francinaldo Gomes da Silva, 40 anos, foi com a esposa Josefa Silva, 38, acompanhar o filho, Arthur, 5, no pedal kart montado no local cercado por cones.
"Estou há seis meses nesse trabalho, com oito horas diárias. É bom demais ter esse momento de descanso porque é corrido o batente durante a semana", comenta.
Empregada doméstica, Josefa alegra-se em poder curtir a data comemorativa que preserva direitos, como o descanso semanal. "Ver o meu filho se divertindo é muito bom porque a gente trabalha tanto e podemos descansar um pouco com ele (Arthur) e curti nossa família", afirma.
Vendedora ambulante na região há 15 anos, Antonia Oliveira, 57, aproveitou a data comemorativa para vender brinquedos e roupas na barraca que montou no evento. "Para mim, é a primeira vez que venho em frente à administração para oferecer minhas roupas de brechó. Está sendo bom, pois já vendi sete kits de brinquedos", vibra.
Durante o auge de casos e mortes da pandemia de covid-19, no meio de 2021, a vendedora conta que se arriscou para vender na rua. Para ela, é importante dar oportunidade de trabalho às mulheres, pois ela acredita que também tem potencial para exercer a função que quiser. "Tem homens que são muito machistas, ganham mais e não nos dão chances quando são chefes. Mas também podemos trabalhar e mostrar que somos até melhores", completa.
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Motivação da data
O Dia do Trabalhador é celebrado em 1º de maio para marcar uma série de protestos que pediam direitos como férias, 13º salário, descanso semanal e redução da jornada de trabalho. No decorrer dos anos, com o crescimento do número de trabalhadores, o dia 1º de maio foi declarado feriado pelo então presidente da República, Artur Bernardes, em 1925.
Antes, em 1º de maio de 1886, estadunidenses foram às ruas de várias cidades dos Estados Unidos, principalmente em Chicago, para pedir a redução da carga horária máxima de trabalho por dia. Com mortes e agressões da polícia por exigência dos direitos, o governo cedeu aos pedidos.
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