Aos gritos de "Regiane, presente", familiares e amigos deram o último adeus à estudante assassinada brutalmente em Planaltina. A jovem de 21 anos foi sepultada na tarde desta sexta-feira (28/4), no Cemitério de Planaltina. A cerimônia contou com a presença de mais de 100 pessoas, entre parentes, amigos, colegas de escola e autoridades das forças de segurança.
A morte de Regiane Silva comoveu todo o DF. Após 11 dias de buscas, o corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata, próximo ao Rio São Bartolomeu. Acusado pelo crime, Sérgio Alves, 42, foi preso e confessou o homicídio. À polícia, o homem disse ainda que estuprou a vítima antes de matá-la a facadas.
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Inconformada com a perda da filha, a mãe de Regiane, Dulcinéia Alexandre, chegou a desmaiar durante o sepultamento da jovem e precisou ser amparada pelos familiares. "Quero minha filha de volta. Regiane, onde você está, minha filha?", gritava a mulher aos prantos.
Danielle Madrid, 21, era colega de escola de Regiane e lamenta a perda da jovem. "A Regiane era uma pessoa que só vivia sorrindo, alegre. Ela queria ter realizado o sonho da vida. Só falava em reconstruir a casa da mãe na Bahia para poder ver a mãe feliz. Vai ser muito difícil chegar na escola e não encontrá-la lá", diz.
Mais de 100 pessoas estiveram presentes no sepultamento. Familiares confeccionaram camisetas com a foto de Regiane e uma frase que dizia: "Aqueles a quem amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós. Vá em paz, Nininha". Na cerimônia, um grito: Regiane, presente. E, por fim, as palmas e os balões brancos marcaram o adeus à jovem sonhadora.