A subsecretária de Operações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), coronel Cintia Queiroz, reagiu ao indiciamento dela proposto pela Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por prevaricação e omissão. À Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa (CLDF), a oficial destacou que todo o planejamento de operações da pasta dela foi cumprido.
"A Polícia Militar me indiciou, quando todo o planejamento de operações integradas foi cumprido, baseado em todo ato normativo que regula. Todo ato foi estabelecido e contemplado dentro do planejamento. Eu pergunto aos senhores: 'essas são atitudes de uma oficial que prevarica?' Se houve algum tipo de falha da minha parte, foi com a minha saúde e com a minha família. Nunca prevariquei com a minha corporação, SSP e com outros integrados, em especial a sociedade brasileira", disse.
"Nesses 29 anos de polícia, quem me conhece sabe que eu tenho por atitude dever de agir. Me enquadrar por prevaricação e omissão fere profundamente os meus deveres, valores éticos e morais da Polícia Militar", completou a oficial, que ocupa o cargo há dois anos. Ela contou, inicialmente, que sofre com problemas de saúde e afastamento da família durante a função dela.
Indiciamento
- Coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante do DOP;
- Coronel Cíntia Queiroz de Castro, atual subsecretária de Operações da SSP;
- Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1° Comando de Policiamento Regional do DOP;
- Coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerreira, ex-subchefe do DOP;
- Major Cláudio Mendes dos Santos - preso por liderar atos golpistas.
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