Jornal Correio Braziliense

PLANALTINA

Onde está Regiane da Silva? Família não tem notícia há sete dias

A estudante Regiane da Silva foi vista pela última vez por volta das 22h de segunda-feira, no caminho de volta para casa. Imagens mostram ela sendo abordada e arrastada para a mata por um homem

A angústia de familiares e amigos de Regiane da Silva, 21 anos, entra hoje no sétimo dia com algumas pistas e nenhuma prisão. A bicicleta usada pela jovem para ir e voltar da escola foi encontrada por familiares com um homem que, à polícia, disse ter comprado de outra pessoa.

A bike se junta ao quebra-cabeça de pistas que podem levar ao paradeiro de Regiane e ao responsável pelo sumiço dela. Durante as buscas pela região onde ela foi vista pela última vez foram encontradas uma calça jeans, uma pulseira, um tufo de cabelo e uma balinha. Todos os itens, segundo a família, são da jovem.

Ao longo da semana, equipes do Corpo de Bombeiro do Distrito Federal têm feito buscas pela região na área de mata do bairro Nossa Senhora de Fátima. Eles usam cães farejadores e drones. Além disso, familiares estão mobilizados e também fazem varreduras na região em buscas de pistas que levem à localização da jovem.

Imagens de circuito de TV flagraram o momento em que Regiane foi abordada por um homem, perto do córrego, quando ela voltava para casa da escola.

Suspeito

A Polícia Civil do DF (PCDF) divulgou o vídeo em que aparece um homem vestindo uma bermuda jeans, camiseta preta e mochila. De acordo com as investigações, ele foi a última pessoa que a jovem teve contato antes de desaparecer. Um dos irmãos da estudante, Adson dos Santos, 22, disse que a calça encontrada pela família foi reconhecida pela tia da jovem devido a um remendo costurado na lateral. Ela teria usado essa calça para ir à escola.

O tufo de cabelo vermelho encontrado na área de mata também leva a família a acreditar que a estudante esteve na região. "A raiz do cabelo dela é preta e o que dá a entender é que não foi arrancado, mas sim cortado. Parece que ele (suspeito) tinha a intenção de despistar a polícia", avaliou Adson.

Todos os itens encontrados foram encaminhados pelos investigadores para o Instituto de Criminalística (IC) para análise pericial. A polícia orienta àqueles que têm alguma pista sobre o homem que abordou a jovem ou sobre o paradeiro dela, que denuncie no 197. O anonimato é garantido.