Jornal Correio Braziliense

Planaltina

Caso Regiane: família encontra calça usada por jovem perto da casa de suspeito

A peça de roupa estava perto da casa do homem que teve as imagens divulgadas pela polícia. Ao Correio, um dos irmãos da estudante contou que a tia reconheceu a calça por causa de um reparo feito na lateral

Familiares de Regiane da Silva Oliveira, 21 anos, encontraram, na noite desta sexta-feira (21/4), a calça preta que a jovem vestia no dia em que desapareceu. A peça de roupa estava perto do quintal do suspeito que teve as imagens divulgadas pela Polícia Civil (PCDF) e segue foragido até a última atualização desta reportagem.

Regiane foi vista pela última vez na noite de segunda-feira (17/4). Ela saiu da escola em que estudava, no Centrão, em Planaltina, de bicicleta, em direção à casa onde mora com a tia. Quase todos os dias, a jovem passava pela mesma via, que dá acesso à ponte de um córrego. Ao Correio, Adson dos Santos, 22, um dos irmãos da jovem, disse acreditar que foi nesse perímetro onde o suspeito, que não teve o nome divulgado, arrastou a garota à força para dentro da área de mata.

PCDF/Divulgação - Foto 4: Suspeito foi flagrado por câmera de vigilância
Material cedido ao Correio - Foto 2 Objetos foram encontrados próximo a local por onde suspeito mora
Arquivo pessoal - Jovem foi vista pela última vez ao sair da escola

O Correio apurou que, na noite desta sexta-feira, em mais um dia de mobilização de buscas, os familiares, em desespero para encontrarem mais notícias sobre Regiane, procuraram a suposta casa do homem flagrado pelas câmeras de segurança. “Meu parente pulou o muro, que dá acesso à ponte. (A calça) Estava do outro lado do muro. Tinha até uma cadeira, que parece que ele usou para subir e escalar”, disse o irmão. A peça foi encontrada perto do muro da casa do suspeito. 

A roupa foi reconhecida pela tia de Regiane por ter um reparo costurado na lateral. Segundo a mulher, a estudante usou a calça para ir à escola.

Pertences

Nessa quinta-feira (20/4), os parentes encontraram uma pulseira branca, que Regiane usava no braço na área de mata, no Bairro Nossa Senhora de Fátima. Além do acessório, eles localizaram uma balinha ainda lacrada, uma calcinha rosa e um tufo de cabelo vermelho, a mesma cor do cabelo da estudante. “A raiz do cabelo dela é preta e o que dá a entender é que não foi arrancado, mas sim cortado. Parece que ele (suspeito) tinha a intenção de despistar a polícia”, afirmou o irmão. Já a balinha é semelhante às que a estudante guardava em um pote de casa. Os objetos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) para análise pericial.

Ao longo de três dias, equipes do Corpo de Bombeiros (CBMDF) se mobilizaram para fazer as buscas na região. A corporação dispôs de drones, cães farejadores e mergulhadores. A operação deve ser retomada neste sábado (22/4).