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Investigação

Marília Mendonça: Justiça decreta prisão preventiva de homem que divulgou fotos

Fellipe Alves, 22 anos, foi detido na segunda-feira (17/4) no âmbito da operação Fenrir, desencadeada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC)

A Justiça do Distrito Federal decretou a prisão preventiva do homem acusado de espalhar imagens de cantores famosos mortos. Fellipe Alves, 22 anos, foi detido na segunda-feira (17/4) no âmbito da operação Fenrir, desencadeada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).

A prisão preventiva foi determinada em audiência de custódia realizada nesta terça-feira (18/4). Agora, Fellipe será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória 2 (CDP 2), no Complexo Penitenciário da Papuda.

Material cedido ao Correio - O homem foi preso por investigadores da Polícia Civil

Fellipe foi preso em Santa Maria. De acordo com as investigações, o suspeito compartilhou fotos e vídeos dos corpos dos cantores Gabriel Diniz e Cristiano Araújo, e da cantora Marília Mendonça pelo Twitter. As imagens foram obtidas de forma ilegal e distribuídas de forma indiscriminada na internet.

No Brasil, a legislação prevê que a pena de quem comete crime de vilipêndio de cadáver pode ser de 1 a 3 anos, além de pagamento de multa.

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Enquanto a PCDF cumpre mandado de prisão contra quem compartilhou as imagens nas redes sociais, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmou, no sábado (15/4), que os responsáveis pelos vazamentos das fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça podem ser demitidos.

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil instaurou um procedimento e um inquérito policial para apurar quem são os responsáveis pelo vazamento. Leia a nota na íntegra:


"A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa. Foi instaurado procedimento pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil e inquérito policial para apurar o vazamento, autoria e, consequentemente, responsabilização dos culpados. A PCMG não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com rigor e celeridade. As medidas administrativas após apuração e direito à defesa podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa".

Na quinta-feira (13/4), a corporação abriu "procedimento administrativo" para investigar o vazamento de documentos da morte da artista em Caratinga, Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Vale ressaltar ainda que, além dos responsáveis por vazar as imagens, quem compartilha no WhatsApp ou em outras redes sociais pode responder por crime de Vilipêndio de Cadáver.