Jornal Correio Braziliense

Águas Claras

Idosa é agredida por jovem após discussão sobre coleira de cachorro no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso, que aconteceu em Águas Claras. No vídeo, uma idosa aparece sendo agredida por uma mulher após uma discussão sobre coleira de cachorro. A defesa da agressora alega que ela faz uso de medicamentos

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher empurrando uma idosa, de 66 anos, após uma discussão sobre a ausência de coleira no cachorro da agressora. O caso aconteceu no sábado (15/4), na frente de um residencial na Avenida Parque Águas Claras.

No vídeo, a mulher é agredida duas vezes. Em um dos momentos, a idosa, com o cachorro, quase cai no chão após ser empurrada pela mulher. Em outro momento, após uma discussão, a mulher empurra a idosa contra uma caixa de hidrantes. Veja.

Em depoimento à 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), a vítima relata que naquele sábado, por volta das 10h, ela desceu com o seu cachorro e o animal teria parado para fazer necessidades.

Ela detalhou aos agentes que, enquanto aguardava o cão, a agressora, junto com outro homem, soltou o cachorro deles da guia. A idosa relatou que o cachorro da agressora chegou bem próximo ao dela, mas que não chegou a atacar.

Nesse momento, a idosa relata que pediu com educação para que a mulher tivesse cuidado. Mas, segundo a vítima, a mulher reagiu dizendo “não vou tirar, porque a rua (é) pública”. Após isso, segundo narrou a idosa, a denunciada começou a ofender a idosa, gritando que chamaria a polícia.

O caso foi registrado na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como violência física e agressão moral. A 21ª DP investiga. 

O que diz a defesa

Em nota, a defesa da mulher que aparece no vídeo agredindo a idosa informou que o desentendimento se originou a partir de um "ato agressivo da senhora contra o animal de estimação da jovem", disse o advogado responsável pelo caso.

O representante informou, contudo, "não se nega que a jovem se excedeu em seus atos, mas isso se deu em razão do uso de medicamentos", concluiu o advogado João Lucas de Aquino.