Jornal Correio Braziliense

violência

Bala perdida que matou criança no Itapoã partiu de arma 9mm; menino brincava no quarto

O crime ocorreu na noite de segunda-feira, na Quadra 47 do Condomínio Del Lago. O apartamento onde a criança morava fica no primeiro andar, acima de uma igreja evangélica

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha com a hipótese de que a criança morta ao ser atingida com um tiro foi vítima de bala perdida. O menino, de 6 anos, brincava dentro do quarto do apartamento onde morava com a família, no Itapoã, quando foi alvejado na região do abdômen. A polícia pede para que, quem souber qualquer informação sobre o suposto responsável por efetuar o disparo, denuncie.

O crime ocorreu na noite de segunda-feira, na Quadra 47 do Condomínio Del Lago. O apartamento onde a criança morava fica no primeiro andar, acima de uma igreja evangélica. No momento do ocorrido, o menino brincava no quarto, enquanto o pai dele e o tio estavam em outros cômodos da casa.

À polícia, o pai relatou que estava na sala junto ao outro parente, momento em que escutou um barulho de tiro e, em seguida, o choro do filho vindo do quarto. Ao chegar no cômodo, o genitor relatou que a criança se debatia e desmaiou. O menino foi levado às pressas até o quartel do Corpo de Bombeiros, a poucos quilômetros do apartamento, já em parada cardiorrespiratória. Os bombeiros tentaram reanimar o menino por quase uma hora, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

O tiro que atingiu a criança partiu de uma arma 9mm. De acordo com as investigações da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), foram ao menos dois disparos efetuados. No momento em que a criança foi acertada, a janela do quarto em que ele brincava estava aberta.

O Correio esteve no local do fato, no Condomínio Del Lago, e conversou com vizinhos. Uma moça, que prefere não revelar a identidade, contou que ouviu barulhos de tiros na região no mesmo horário em que a criança teria sido baleada. “Foi mais de um tiro, com certeza. É uma fatalidade, porque aqui nessa área, até onde sei, é tranquilo e nunca vi situações assim”, relatou.

A PCDF pede para que, quem tiver informações acerca do caso, ligue para o número 197 da Polícia Civil.