Reivindicações

Professores fazem assembleia na quarta (26/4) para decidir sobre greve

Estudantes da rede pública não terão aula no dia por causa da assembleia. Os docentes esperam uma proposta financeira que atenda às demandas da categoria

Naum Giló
postado em 24/04/2023 17:10 / atualizado em 24/04/2023 18:19
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)

Os estudantes da rede pública do Distrito Federal não terão aula na quarta-feira (26/4) em virtude da paralisação dos professores, que se reúnem em assembleia para debater o indicativo de greve da categoria. A expectativa do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) é de adesão de 90% das escolas à paralisação.

Segundo a entidade, a categoria está “empobrecida”, com salários configurando em penúltimo lugar entre as 32 categorias de nível superior do governo do DF. “Em 2015, ganhávamos 105% acima do piso nacional e, hoje, o GDF vem descumprindo a Lei do Piso, pois o professor começa recebendo 4,5% abaixo do piso, uma vergonha para a capital do país”, lamenta Samuel Fernandes, diretor do Sinpro.

Ainda segundo o sindicalista, caso o governo não sinalize uma nova proposta financeira que atenda à categoria, como a incorporação de gratificação ou mudança de padrão, professores e orientadores podem decretar greve na assembleia desta semana. “Não queremos a greve, mas agora a responsabilidade se vai ter ou não está nas mãos do governo”, declara Fernandes.

A Secretaria de Educação (SEEDF) informou ao Correio que os professores têm autonomia para comparecer ou não à assembleia de quarta-feira (26/4). A pasta também disse que se os estudantes que não tiverem aula no dia da reunião dos professores terão reposição posteriormente.

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