Bombeiros retomam busca de jovem desaparecida

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal iniciou o quarto dia de procura pela jovem, às 7h, em uma mata no bairro Nossa Senhora de Fátima, onde ela foi vista pela última vez

Darcianne Diogo

Isabela Berrogain

postado em 23/04/2023 06:00 / atualizado em 23/04/2023 13:52

(crédito: Reprodução/PCDF)

As buscas por Regiane da Silva Oliveira, de 21 anos, estudante desaparecida desde a noite da última segunda-feira ao sair da escola, em Planaltina, continuaram ontem. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal iniciou o quarto dia de procura pela jovem, às 7h, em uma mata no bairro Nossa Senhora de Fátima, onde ela foi vista pela última vez.

O trabalho contou com a ação de 11 militares, auxiliados por cães farejadores e drones durante a procura. Os equipamentos sobrevoaram o perímetro do leito do rio da região, enquanto militares percorreram às margens do curso de água em busca de vestígios de Regiane. Apesar dos esforços dos militares, nada foi encontrado.

Além da busca feita pelo Corpo de Bombeiros, os familiares da estudante têm se mobilizado para tentar achar a jovem ao redor da área. Na noite da última sexta-feira, um grupo, com mais de cinco parentes de Regiane, encontrou a suposta casa do suspeito pelo desaparecimento.

A imagem do homem foi divulgada pela Polícia Civil do DF (PCDF), em um vídeo em que aparece vestindo uma bermuda jeans, camiseta preta e mochila. Segundo a apuração, ele foi a última pessoa com quem a jovem teve contato antes de desaparecer e está entre os suspeitos que os agentes da 16ª DP (Planaltina) investigam.

Em entrevista ao Correio, Adson dos Santos, 22, um dos irmãos da estudante, diz que a calça usada pela irmã no dia do desaparecimento foi encontrada perto da residência do suspeito, que segue foragido. A roupa foi reconhecida pela tia da jovem devido a um remendo na lateral.

Os parentes também encontraram, na área da mata em que Regiane desapareceu, uma pulseira branca que era usada pela garota, além de uma balinha ainda lacrada, uma calcinha rosa e um tufo de cabelo vermelho de cor compatível com o da aluna. "A raiz do cabelo dela é preta, o que dá a entender que não foi arrancado, mas, sim, cortado", supõe Adson.