Familiares de Regiane da Silva Oliveira, 21 anos, têm esperança de encontrar a jovem viva. A estudante está desaparecida há cinco dias, quando saiu da escola de bicicleta, em Planaltina, e foi abordada por um homem próximo a um córrego da região, no Bairro Nossa Senhora de Fátima. Em entrevista exclusiva ao Correio, Adson dos Santos, 22, irmão de Regiane, em tom de desabafo contou que tem reunido outros parentes para fazer varreduras na região em busca da jovem.
Regiane foi vista pela última vez na noite de segunda-feira (17/4). Ela saiu da escola de bicicleta em direção à casa onde mora com a tia. Quase todos os dias, a jovem passava pela mesma via, que dá acesso à ponte de um córrego. Segundo Adson, foi nesse perímetro que um homem ainda não identificado abordou a garota à força e a levou para dentro de uma área de mata.
O Correio esteve no local onde foram encontrados alguns pertences da jovem, como uma pulseira branca. Além do acessório, os parentes localizaram uma balinha ainda lacrada, uma calcinha rosa e um tufo de cabelo vermelho, a mesma cor dos fios de Regiane. “A raiz do cabelo dela é preta e o que dá a entender é que não foi arrancado, mas sim cortado. Parece que ele (suspeito) tinha a intenção de despistar a polícia”, afirmou o irmão. Já a balinha é semelhante às outras que a estudante guardava em um pote de casa. Os objetos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) para análise pericial.
Suspeito
Nesta sexta-feira (21/4), a 6ª Delegacia de Polícia (Planaltina) divulgou as imagens de um homem suspeito pelo desaparecimento. Ele foi flagrado por câmeras de segurança da região na mesma ponte onde Regiane foi levada. Ele vestia uma bermuda jeans, uma camiseta preta e usava uma mochila nas costas. A PCDF pede para quem souber qualquer informação do suspeito ligar para o número 197, da Polícia Civil. De acordo com as investigações, o homem foi a última pessoa com quem Regiane teve contato antes de desaparecer.
O irmão de Regiane conta que a jovem chegou ao DF há cerca de seis meses para estudar, trabalhar e arrecadar dinheiro para ajudar a mãe, que mora no distrito de Angico dos Dias, no interior da Bahia. “A gente quer encontrar ela viva. Ela é uma menina gente boa demais, que sempre pensava no próximo. Todo o dinheiro que ela conseguia aqui, mandava parte para a minha mãe. Estava empenhada nos estudos para ter uma vida melhor”, desabafou.
Ainda nesta sexta, equipes do Corpo de Bombeiros (CBMDF) retomaram as buscas em possíveis áreas onde a jovem teria passado, mas até a última atualização dessa reportagem, os bombeiros não obtiveram sucesso.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.