Antes da largada para início da Maratona Brasília 2023, os corredores estavam animados para voltar a correr na capital federal. Nem mesmo os 17°C impediram que os participantes chegassem para aquecer antes da largada, às 7h, em frente ao Palácio do Buriti.
Um dos primeiros da fila na largada dos 42km, Flávio Vieira de Andrade não escondeu a alegria em participar da tradicional prova no aniversário da cidade. “Eu estava bastante ansioso, pois é a minha terceira Maratona. Já corri 40km, agora 42km, a primeira do Correio Braziliense depois de 1998. A cidade estava com saudade”, diz.
“Estou muito feliz de estar aqui. Agradeço a oportunidade. Eu tinha que chegar. Estou aqui desde as 6h”, conta o corredor da equipe do Sesc há dois anos.
Dois anos é o período que a moradora do Riacho Fundo 2, Loiane Nunes, 28 anos, começou a correr e, desde então, não parou. "Estou preparada. Corro regularmente entre 5km e 10km", comenta. Desta vez, ela fará o percurso menor. "Normalmente faço em 26 a 30 minutos", se orgulha a atleta amadora. Questionada sobre o tempo frio desta manhã de sexta-feira (21/4), Loiane avalia que "o clima está ótimo".
Assim como Loaine, Jefferson Cardoso, 37 anos, também começou no esporte há dois anos. Ele comenta que gosta de correr sozinho. "Coloco uma música no fone de ouvido e vou", brinca. O morador do Cruzeiro fará a prova de 10 km, mas já chegou a correr 22km. "Normalmente corro 15km, três vezes na semana", destaca o corredor orgulhoso. Para o percurso desta sexta, ele se diz preparado. "Geralmente em provas eu diminuo o passe para manter o ritmo melhor", ressalta o professor.
O ânimo pra voltar a correr a Maratona desde a década de 1990 também foi sentido nas pernas de Toninho Maratonista, Antônio Ferreira Alves, 61. "Corri a minha primeira maratona Brasília de 1992 e saiu uma reportagem minha no Correio Braziliense em 19 de abril daquele ano. Hoje vai ser uma maravilha. O corpo tem que suar", brinca.
Com capacete do canal dele no YouTube, Toninho relata que busca inspirar as pessoas na luta contra a depressão, pois já sofreu por fases difíceis da doença. "Estou divulgando a minha super filosofia de vida, de como eu sobrevivi a mais de de depressões bipolares desde 1994. E a corrida me ajudou nisso", celebra.
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