O dono de uma academia de lutas da Asa Norte e outras cinco pessoas são investigadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por torturarem e extorquirem o gerente do estabelecimento. Nessa quarta-feira (19/4), as equipes da 2ª Delegacia de Polícia cumpriram cinco mandados de busca e apreensão nos endereços ligados aos suspeitos e apreenderam um total de 23 armas de fogo.
De acordo com as informações da PCDF, o proprietário se associou a dois funcionários e mais três amigos para praticar o crime. Além de torturarem a vítima, os criminosos exigiram que ela desbloqueasse os aplicativos bancários para que pudessem transferir valores. Mas o plano não obteve êxito, porque o gerente não tinha dinheiro na conta. As investigações sobre a tortura e extorsão correm em sigilo.
Na manhã de quarta-feira, a 2ª DP desencadeou uma operação e cumpriu ordens judiciais em três endereços da Asa Norte e da Asa Sul. Nas casas, a polícia encontrou 23 armas de fogo, sendo que sete delas não tinham registro. Também foram apreendidas seis armas de ar comprimido, facas, canivetes, martelos e socos-ingleses. Três dos acusados foram presos em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. A polícia tenta identificar os outros dois envolvidos.
Um dos investigados foi autuado pelo crime de tráfico de drogas, pois estava na posse de grande quantidade skank, maconha que chega a custar R$ 100 cada grama. Os autores podem responder pelos crimes de tortura, extorsão e posse irregular de arma de fogo.
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