O deputado distrital Rogério Morro da Cruz pediu desfiliação do Partido da Mobilização Nacional (PMN). O documento foi assinado e encaminhado ao Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
O parlamentar se filiou ao partido em 2019, após disputar as eleições de 2018 para o cargo de deputado distrital. Ele deixou o PMN porque a legenda não atingiu a cláusula de desempenho — ou cláusula de barreira — nas eleições de 2022.
A cláusula é uma regra que os partidos têm que alcançar nas eleições, como eleger ao menos nove deputados distribuídos por um terço no território nacional, por exemplo. Quando isso ocorre, parlamentares que foram eleitos não têm prejuízo na perda de mandato. É o mesmo que ocorreu com a deputada Jaqueline Silva, que se desfiliou do Agir em janeiro.
Rogério é cortejado por alguns partidos. O Correio apurou que o MDB e Solidariedade já sondaram a situação do parlamentar, eleito com mais de 18 mil votos. “Comunico ainda que, em razão desse fato, estou sem filiação partidária, e que deverei assim permanecer, obviamente que sem deixar de observar o disposto no art. 33, § 7º do Regimento Interno da CLDF”, diz o documento, encaminhado ao presidente da CLDF Wellington Luiz (MDB).
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