Às vésperas do aniversário de Brasília, da TV Brasília e do Correio Braziliense, um dos principais programas de TV no Distrito Federal, o Jornal Local, fará a celebração dos 20 anos de estreia. A emissora, que foi precursora em várias mudanças no jornalismo e um portal de talentos, planejou uma semana de intercâmbio entre gerações para celebrar as duas décadas de existência.
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"O JL é a expressão de um tempo, um povo e seu lugar. Nossa identidade sempre foi apostar numa linguagem mais livre, criativa, inovadora e independente. Essa liberdade nos permite antecipar tendências e traduzir o sentimento do brasiliense com paixão e verdade. Prova disso é que somos o maior portal de talentos de uma cidade que pulsa pioneirismo, transformações e adaptação às mudanças que não param", afirma Patrício Macedo, gerente de Jornalismo da TV Brasília.
Para Guilherme Machado, vice-presidente executivo do Correio, o programa é motivo de orgulho para Brasília. "Há 20 anos, oferece à população da cidade e do Entorno informações com credibilidade e imparcialidade. Os índices de audiência diários são prova desse sucesso", afirma.
Histórico
Lucas Móbille é o atual apresentador do JL e começou como estagiário, depois como repórter até ser o substituto da apresentadora Gláucia Guimarães. Aos 23 anos, ele é o apresentador mais jovem do programa. "Eu fui de fã da TV Brasília, fã do Jornal Local, para apresentador", revela.
Ele ressalta ainda a importância do programa no cenário local e não esconde o quanto ama o desafio. "Um dos jornais mais populares completando 20 anos e eu dando voz, trazendo a nossa realidade para que todos conheçam, defendendo e cobrando por aquilo", destaca o apresentador.
A essência do telejornal permaneceu ao longo dos anos e fez história ao apresentar novas maneiras de fazer um jornal para televisão. "São duas décadas investindo em formatos de vanguarda: fomos o primeiro telejornal a deixar a tradicional bancada para ter apresentadores em pé no estúdio. Depois implementamos um dos primeiros newsroom do país, onde podíamos ver ao fundo os colegas trabalhando na redação", destaca Patrício. "Foi o JL quem também substituiu os "talking heads", um tipo de âncora que apenas lê notícias por apresentadores mais analíticos e opinativos. E há dez anos já adotamos a linguagem selfie, com o uso de celulares pelos repórteres. O JL também persegue maior integração digital direta com o público nas transmissões ao vivo".
Sandra Amaral foi a primeira editora-chefe e apresentadora do canal e participou de duas reformulações no formato e linguagem do JL. Em 2003, o programa passou por um outro processo de reformulação que colocou os repórteres mais integrados na notícia. Idealizado pela terceira editora-chefe e apresentadora, Simone Souto, e Luís Eduardo Leão, que decidiram por não fazer as tradicionais "passagens" — em que o repórter dava a notícia parado e em pé — para os "planos-sequências", estilo em que o repórter se movimenta e participa mais ativamente do conteúdo.
Celebração
Entre 17 e 21 de abril, muitos dos apresentadores que fizeram sucesso no Jornal Local vão participar de uma grande homenagem para apresentar uma edição ao vivo.
Ao todo, oito apresentadores vão retornar e outros convidados surpresas tem presença confirmada. O objetivo é resgatar a memória jornalística, cultural, histórica e afetiva da cidade e da emissora.
Estarão presentes: Sandra Amaral (primeira editora-chefe do programa, atualmente trabalha na TV Câmara), Williane Rodrigues (ex-apresentadora do SBT por 16 anos), Simone Souto (apresentadora mais longeva do JL), Tatiana Rodrigues (ex-Globo e trocou jornalismo pela psicologia), Gabriela Mendes (EBC e Voz do Brasil) e André Giusti (poeta, escritor e autor de nove livros), Carlos Capelli (ex-Globo que atuou como repórter na TV Brasília durante 6 anos), Maju Mendonça e Rafaela Vivas (editoras e apresentadoras das versões noturnas e matutinas do jornal que vai ao ar na hora do almoço).
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