A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vota, nesta terça-feira (4/4), os projetos de lei que concedem aos servidores ativos, inativos e pensionistas reajuste de 18%, dividido em três parcelas, a serem pagas entre os anos de 2023 e 2025.
Com galeria lotadas e grande pressão dos sindicatos presentes, a proposta do governador Ibaneis Rocha (MDB) foi amplamente criticada pela oposição, que afirma que o parcelamento não repara as perdas da inflação.
"O governador quer dar 25% de aumento para ele de uma vez, mas parcelar em três vezes o dos servidores. Esse valor não é de 18%, por isso não recompõe nem a inflação deste ano", criticou o distrital Fábio Felix (PSol).
O ex-líder do governo deputado Hermeto (MDB) defendeu o reajuste. "Durante o governo do PT, o valor também foi dividido em parcelas. Precisamos levar em conta a boa vontade do governador Ibaneis."
A proposta da bancada da minoria é que o governo dívida em apenas duas parcelas o reajuste ou parcelar em três vezes, também, o reajuste previsto para o governador, primeiro escalão e comissionados. "Os servidores do Distrito Federal têm um histórico de calotes, por isso, nossa proposta é que ele dívida no máximo em duas vezes, mas que, após esse período, ele chame as categorias uma a uma para fazer a restruturação de todas elas", afirmou o vice-líder da minoria Max Maciel (PSol).
Também hoje está sendo votado o reajuste para os servidores comissionados de 25%. As propostas estão sendo discutidas.
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