Neste domingo (2/4), começou oficialmente a Semana Santa. Na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, vários fiéis se reuniram para celebrar o Domingo de Ramos, que contou com uma procissão, às 10h, no estacionamento da Cúria Metropolitana.
Responsável por celebrar a missa das 18h, o padre Agenor Vieira de Brito deixou uma reflexão aos presentes, durante o momento de homilia. “Por que essa semana é diferente de todas as outras? Ela é Santa, porque somos cristãos. Ela é a maior entre todas as semanas, pois nos voltamos, com nossa mente e coração, para a sacralidade da nossa fé”, enfatizou.
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O clérigo ressaltou que, se Jesus não tivesse “passado pelo calvário, experimentado a morte e ressuscitado”, a nossa fé seria em vão. “Seria inútil acreditar, pois a nossa fé morreria no túmulo — forma que, para muito, a vida termina”, disse o padre. Para ele, os cristãos querem viver essa semana como ela é: Santa.
“Reconhecendo que ela é maior do que todas as outras e fazendo dela um diferencial na nossa vida e na dos outros. Se não fizermos isso, estaremos nos comportando como um pagão”, alertou. “A Páscoa tem que acontecer também, em nossos corações, para que nos transformemos em pessoas melhores e que sejam dignas da salvação”, apontou o sacerdote.
Fiéis
O casal Gabriel Orosco, 28, e Kathleen Santiago, 23, esteve presente na Catedral. Apesar de morarem em Taguatinga, eles não perderam a oportunidade de celebrar o momento especial da Quaresma na igreja mais tradicional de Brasília.
Segundo o microempresário, desde que era pequeno, sua família tinha uma fé enorme no catolicismo. “Meio que herdei isso deles. De uns tempos para cá, estava um pouco afastado, mas decidi retomar essa parte religiosa, pois acho que é importante para a nossa vida”, ressaltou.
A enfermeira, que também sempre foi católica, lembra que precisou se afastar da Igreja por estar na linha de frente do combate à covid-19. “Mas quando a pandemia deu uma amenizada, eu retornei e arrastei esse menino comigo”, brincou.
Os dois destacaram a importância de celebrar o Domingo de Ramos. “É um momento tão bonito, simbolicamente, além de ser um aprendizado, para a gente crescer como pessoa”, apontou Kathleen. “Acho que é o momento para a gente esquecer as questões materiais. Ficamos muito apegados ao chocolate e presentes, assim como é no Natal, e acabamos deixando de lado o verdadeiro significado da Semana Santa”, lembrou Gabriel.
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