Jornal Correio Braziliense

Investigação

Mulher é investigada por golpes na aquisição de roupas

Uma mulher de 29 anos ficou conhecida como "estelionatária da Tuppeware" por ter se apropriado de potes da marca em outro golpe que aplicou

Uma mulher, de 29 anos, foi detida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta sexta-feira (24/3) por golpes na aquisição de roupas e potes de armazenamento. Klyvia Alves Bonfim é acusada de cometer estelionato contra uma empresa de confecção de roupas localizada em Vicente Pires. Ela ficou conhecida como "estelionatária da Tuppeware" pois, junto com as peças de roupas, foram encontrados com ela 29 potes.

A autora adquiriu diversas peças de roupa da empresa e, durante o pagamento, apresentou um falso comprovante de transferência bancária para depois levar consigo mercadorias avaliadas em R$ 840 (oitocentos e quarenta reais). Ao perceber que o dinheiro não havia sido creditado, a dona da empresa passou a cobrar a autora do crime, que prometeu fazer o pagamento via PIX e, mais uma vez, não cumpriu o combinado, tendo apresentado diversas desculpas para não efetuar o pagamento.

Assim que a proprietária da empresa percebeu que havia sofrido um golpe, registrou ocorrência na 38ª Delegacia de Polícia e, durante a investigação, foi comprovado que Kylvia tinha sete ocorrências em seu nome por crimes de estelionato praticados anteriormente.

Entre os crimes, o que mais chama a atenção foi praticado em 2021, quando a autora se apropriou de diversos potes da marca Tupperware adquiridos por meio de compra consignada. De posse dos potes, a mulher divulgou as mercadorias como suas e começou a vendê-las pelo Instagram.

Em 2019, ela teria se apossado de joias e semijoias que também havia recebido por contrato de consignação.

O aparelho de telefone celular da mulher foi apreendido e, depois que os dados foram submetidos a análise, foram encontradas 12 conversas nas quais diversas pessoas cobram da mulher o pagamento de mercadorias por ela adquiridas.

Os bens foram apreendidos e serão devolvidos às vítimas. A Polícia Civil do DF pede para que o nome e a imagem da mulher sejam divulgados a fim de encontrarem mais vítimas e incentiva a denúncia desses crimes.

 

Divulgação: PCDF - Kylvia Alves Bonfim