A região do Sol Nascente terá um restaurante comunitário e um terminal rodoviário, em abril. O anúncio foi feito pelo secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires, durante o CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (20/3). Ele também fez um balanço dos investimentos feitos na região administrativa, criada oficialmente em 19 de outubro de 2019.
Para o terminal rodoviário, na Quadra 105, Trecho 2, foram destinados R$ 3,5 milhões. O restaurante comunitário teve investimento de R$ 4,8 milhões e fica na QNR 1, Área Especial 2. “São essenciais para a comunidade. As obras estão mais de 90% prontas e nós estamos organizando esta inauguração para o mês de abril. Isso é muito importante”, informou.
Além desses empreendimentos, também é planejada a publicação de um edital para a sede da administração do Sol Nascente. “O governador me solicitou no sábado que, também dentro do mês de abril, quer publicar o edital de licitação do prédio da administração regional, que hoje funciona de maneira precária. Isso vai cada vez mais caracterizando a região como uma cidade, que é assim que deve acontecer”, disse.
Censo 2022
Quanto ao Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que traz o Sol Nascente como a maior favelas do pais, Pires não contesta os critérios, mas destaca que a comunidade não carrega características deste tipo de aglomerado urbano. “A característica popularmente conhecida de favela, normalmente, é de locais em que o Estado não entra, o governo não tem possibilidade de implantar suas políticas públicas, é cerceado o direito de ir e vir da população, e pode estar dominada por algum tipo de controle extragovernamental. Não é o que caracteriza Sol Nascente”, explicou.
Pires também ressaltou que a presença de investimentos do GDF na região é um dos fatores que afasta o local dessa classificação. “O governo do Distrito Federal está investindo cerca de R$ 600 milhões na região do Sol Nascente/Pôr do Sol. Por isso, contestamos essa definição. Na verdade, hoje, é uma cidade em desenvolvimento e urbanização e, sobretudo, dentro do processo de regularização para que as pessoas possam ter as suas casas, com escritura etc.”, concluiu.
Confira o CB.Poder na íntegra:
Estagiário sob supervisão de Malcia Afonso
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