Nesta quarta-feira (15/3), o Conselho de Administração do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF) realiza uma reunião para falar sobre os recentes casos de morte de três pacientes dentro de Unidades Pronto atendimento(UPA). O instituto não divulgou o horário da reunião e informou que não será aberta a imprensa.
Em 8 de março, o adolescente Herbert de Oliveira da Silva, 15 anos, morreu na Unidade de Pronto-Atendimento de Samambaia, após um quadro de insuficiência respiratória e reação alérgica. A família suspeita de negligência médica. De acordo com a mãe do garoto, Ana Telma de Oliveira, 48, a morte de Herbert foi repentina, pois ele era um menino sadio e não apresentava nenhum tipo de alergia.
"Ele era muito ativo, corajoso e carinhoso", destacou a mãe, que levou o caso para a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) para descobrir o que realmente aconteceu. "Foi por conta do boletim de ocorrência que o corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal)", disse.
UPA em Ceilândia
Um dia depois, uma mulher sofreu traumatismo craniano após cair da janela da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, no Distrito Federal. Segundo familiares, a paciente estava internada no local com um quadro grave de dengue. O caso é investigado pela 19ª Delegacia de Polícia, de Ceilândia.
No dia 10 de março, Warley Eduardo, 30 anos e com Síndrome de Down, morreu após receber alta da unidade de pronto atendimento (UPA) do Setor O, em Ceilândia, no Distrito Federal. Segundo a família do jovem, ele chegou ao Hospital de Samambaia morto. A mãe, Maria de Lourdes, 50, acusa o hospital de negligência médica e preconceito contra o filho. A mãe teve acesso ao prontuário e afirmou que ele saiu da UPA, do setor O, com sinais de morte encefálica.
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