Injeções para emagrecimento e combate à obesidade foram tema do CB.Saúde — parceria entre Correio e TV Brasília. De acordo com a endocrinologista Marina Pasolini, esses remédios são muitas vezes aplicados sem indicação e não podem ser efetivos para todas as pessoas.
Ozempic, como é chamada a injeção que faz sucesso nas redes sociais, pode chegar a até R$ 1 mil por dose. O medicamento é recomendado para o tratamento de diabetes, mas tem sido usado como “caneta emagrecedora".
Na bancada com a jornalista Carmen Souza, a médica fez um alerta para o uso desenfreado do Ozempic, recentemente autorizado pela Anvisa. “Os principais [efeitos colaterais] são náuseas e vômitos entretanto, em alguém que já tenha refluxo, isso pode piorar. Já tem pacientes internados com úlceras gástricas”, afirma.
Por ser um medicamento cara, nem todos podem ter acesso. Para Pasolini, se o paciente quiser emagrecer, ele deve focar na dieta: comer menos do que o corpo precisa. “Temos que focar na comida de verdade. Carnes, ovos, leite, queijo, proteínas. O básico funciona”, garante.
De acordo com a endócrino, a obesidade entre as crianças vem crescendo a cada ano e já se pensa em uma cirurgia bariátrica infantil. “Por isso é uma questão de saúde pública e não um desleixo. A pessoa não escolhe ser obesa”, diz. “Perder peso é uma decisão, você não está sozinha. O processo não é fácil, é trabalhoso, mas com uma equipe multidisciplinar acompanhando, o resultado vai ser positivo e duradouro”, finaliza.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
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