A ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Marília Ferreira Alencar, disse à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos que não havia certeza, na noite de sábado, dia 7 de janeiro, de que haveria as manifestações na Esplanada dos Ministérios.
“No sábado à noite, eles estavam se organizando (no QG do Exército) e os ânimos estavam tranquilos (…) Até o sábado à noite, não tinha certeza se eles desceriam para a Esplanada. Ficavam alguns no microfone diziam que iam, mas outros grupos não queriam. Havia uma divergência sobre essa descida para a Esplanada”, disse.
“Já no domingo de manhã (8 de janeiro), eles acordaram e, o primeiro informe (sobre a situação de momento) foi ânimo pacífico. Logo depois, umas 9h e pouco, decidiram que iam descer (para a Esplanada)”, completou.
De acordo com a subsecretária, existiam policiais militares infiltrados no QG para acompanhar a situação. De acordo com ela, todos os informes foram repassados aos demais órgãos. Ela destacou que a manifestação estava prevista no Protocolo de Ações Integradas (PAI), assinado por Anderson Torres na sexta-feira, dia 6 de janeiro, poucas horas antes da viagem dele aos Estados Unidos.
Ela é ouvida no plenário da CLDF, na manhã desta quinta-feira (9/3). Marília é ex-subsecretária de Inteligência da SSP e delegada da Polícia Federal.
Datas definidas
O calendário da CPI para março está fechado. Após a oitiva de Fernando de Sousa Oliveira e Marília, os integrantes da comissão pretendem ouvir Anderson Torres na próxima quinta-feira (16/3), em sala exclusiva na CLDF. A decisão de ir ou não depor é do próprio ex-secretário.
O ex-secretário da SSP-DF delegado Júlio Danilo deve ser ouvido pelos distritais no dia 23, assim como o tenente-coronel da PMDF Jorge Henrique da Silva Pinto. Em 30 de março, será a vez do ex-comandante e coronel Fábio Augusto Vieira.
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