Jornal Correio Braziliense

Atos golpistas

PGR pede manutenção da prisão de coronel da PMDF que chefiava operações no 8/1

Jorge Eduardo Naime está preso desde o início de fevereiro, após operação da Polícia Federal. Mesmo de folga, ele estava nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pela manutenção da prisão do coronel e ex-comandante do Departamento Operacional (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime.

Ele foi alvo durante a quinta fase da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, no início de fevereiro. Na manifestação, o subprocurador da PGR e coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, Carlos Frederico Santos, detalhou que existem elementos que indicam uma atuação concertada de diversos oficiais da alta cúpula da PMDF em 8 de janeiro, e que a liberdade de Naime poderia comprometer as investigações.

A manifestação da PGR é acerca de um pedido de revogação da prisão preventiva formulado pela defesa de Naime. Ele estava de folga nos atos golpistas na depredação dos prédios dos Três Poderes. Agora, a manifestação vai para a mesa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

CPI aprova quebra de sigilo

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na última quinta-feira (2/3), aprovou o requerimento para quebrar o sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Naime.

No depoimento do ex-secretário-executivo Fernando de Sousa Oliveira, ele é apontado como responsável pela segurança da Esplanada dos atos de 8 de janeiro. O coronel é alvo de uma investigação na Corregedoria da Polícia Militar. Quem exercia a função de Naime era o tenente-coronel Paulo José, que também vai ser convocado.

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