Obituário

Pioneiro de Brasília, Roberto Levi será cremado nesta quarta-feira (29/3)

Empresário foi dono do GAF, um dos restaurantes mais conhecidos da capital federal. Um culto em sua homenagem será realizado, às 19h30, na Igreja Batista Central de Brasília. Roberto Levi morreu por problemas cardíacos, aos 81 anos

Arthur de Souza
postado em 28/03/2023 21:32 / atualizado em 28/03/2023 21:32
O empresário foi o dono de um dos restaurantes mais conhecidos do DF, o GAF. -  (crédito: Arquivo pessoal)
O empresário foi o dono de um dos restaurantes mais conhecidos do DF, o GAF. - (crédito: Arquivo pessoal)

Morreu, nessa segunda-feira (27/3), o empresário Roberto Levi, aos 81 anos. Durante muitos anos, ele foi dono do GAF, no Lago Sul, um dos restaurantes mais importantes do Distrito Federal. A morte foi causada por problemas no coração.

De acordo com o filho do empresário, o advogado Paulo Roberto Chuery, o nome utilizado pelo pai não era o de batismo. “Era Levi Chuery. O nome Roberto veio no batismo do exército e ele acabou levando para a vida”, lembra.

Roberto Levi chegou na capital federal ainda nos anos 60. “Quando ele trabalhava como gerente/produtor na Sasha’s, uma casa de shows do Rio de Janeiro, dois frequentadores do local o convidaram para gerir uma boate que seria aberta em Brasília, chamada Caco”, afirmou Paulo Roberto.

“Depois de cinco meses de inaugurada, os sócios brigaram e passaram a casa para o meu pai. Ele conheceu minha mãe e se casou lá. Dá para dizer que a vida dele começou a ser construída por conta da boate”, brinca o filho do empresário.

Pouco tempo depois do casamento, Roberto Levi comprou o GAF, local onde foi dono durante 30 anos. “Ele teve mais de 30 empreendimentos aqui no DF, se dedicou bastante à vida de empresário. A última aventura no ramo foi no Café Cancun, no Liberty Mall, em 2009”, ressalta Paulo.

Saúde

Foi quando começaram a aparecer os primeiros problemas mais graves de saúde, de acordo com o filho de Roberto Levi. “Ele teve uma parada cardíaca em 2009, logo depois de se aposentar”, afirma. “A morte foi decorrente dos problemas que ele tinha no coração”, revela o advogado.

Emocionado, Paulo Roberto diz que se pudesse definir seu pai em uma palavra, usaria “ídolo”. “É um cara que venceu na vida. Sempre deu bons conselhos. Era uma pessoa bastante serena. Aprendi várias coisas enquanto trabalhei com ele, que levo para a minha vida. Ele tinha um carisma que nunca vi igual”, classifica. “Nunca vi ninguém falar mal dele. Foi uma pessoa que cativou muitas amizades durante a vida”, aponta.

Segundo o filho, o empresário sempre dizia que não queria velório, pois não queria que as pessoas vissem seu corpo sem vida. Por isso, Roberto Levi será cremado, nesta quarta-feira (29/3), em uma cerimônia restrita apenas à família e, às 19h30, haverá um culto em sua homenagem na Igreja Batista Central de Brasília.

Um culto em sua homenagem ocorre nesta quarta-feira (29/3).
Um culto em sua homenagem ocorre nesta quarta-feira (29/3). (foto: Arquivo pessoal)

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