Na manhã desta segunda-feira (20/3), a Polícia Militar do Distrito Federal prendeu oito pessoas suspeitas de tentar invadir a Administração de Brazlândia. De acordo com a corporação, o crime foi cometido pelo movimento sem terra.
Os policiais explicaram que os suspeitos foram retirados de um acampamento na margem da BR-080, o que teria motivado a tentativa de invasão. Em vídeos gravados pelos presentes, é possível observar os agentes atirando balas de borracha e spray de pimenta contra os supostos invasores. Por causa do crime, os servidores precisaram deixar a administração.
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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Distrito Federal e Entorno nega envolvimento na ação. "O MST não tem nenhum acampamento na região em questão, BR-080, que liga a cidade de Brazlândia DF a Padre Bernardo GO. Importante ressaltar que esses grupos que fazem essas movimentações na região têm ligações criminosas com a especulação e grilagem de terras na região, esquentando documentos na finalidade de buscar terras públicas, em grande parte urbanas, como forma de ganho de dinheiro para suas supostas lideranças com a regularização a partir da grilagem desses territórios. E pior, sabemos que ali existem muitas mães e pais de famílias, pessoas sérias, trabalhadoras, que são usadas como massa de manobra", dizia a nota do movimento.
Todos os presos foram levados para a 18ª Delegacia de Polícia, em Brazlândia. Os policiais militares precisaram ficar em frente à administração para evitar novas tentativas de invasão.
DF Legal
Em nota, a Secretaria DF Legal informou que realizou uma uma operação para desconstituir ocupações instaladas na Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto, em Brazlândia nesta segunda-feira. Segundo levantamento da pasta, cerca de 600 barracos, em aproximadamente 27 hectares, ocupam irregularmente um terreno da Terracap.
A área começou a ser invadida no início do ano por entidades ligadas a movimentos de sem-terra. Vale destacar que se tratam de ocupações irregulares com viés especulativo e imobiliário, sem qualquer característica de assentamento rural. A maioria dos barracos (cerca de 90%) está desabitada e sem possibilidade de ocupação.
Conforme apurado pela pasta, por meio de sobrevoos em drones, não se trata de pessoas em vulnerabilidade social, uma vez que ostentavam veículos novos e caminhonetes. Há lotes sendo vendidos por R$ 8 mil. A pasta ressalta, ainda, que essas são as mesmas lideranças responsáveis pela ocupação de áreas públicas nas cidades de Santa Maria, Sobradinho e Gama.
O Correio entrou em contato com a Administração de Brazlândia, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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