Depoimento

CPI: Naime se defende de acusação de prevaricação feita por Cappelli

O coronel Jorge Eduardo Naime destacou que, no dia dos atos antidemocráticos, 4 mil disparos foram efetuados pela tropa de choque da PM

Arthur de Souza
postado em 16/03/2023 13:27 / atualizado em 16/03/2023 13:27
 (crédito:  Divulgação/PMDF)
(crédito: Divulgação/PMDF)

Durante depoimento na a CPI dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta quinta-feira (16/3), o coronel Jorge Eduardo Naime se defendeu da acusação de ter prevaricado no dia dos atos antidemocráticos, em 8 de janeiro.

Questionado pelo deputado Fábio Félix sobre a declaração do secretário-executivo do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, de que Naime teria retardado o andamento da tropa na Esplanada dos Ministérios, o coronel disse a decisão foi técnica. Naquele dia, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto. 

Segundo o coronel da PM, a tropa que ele comandava teve problemas nos armamentos, além de um número limitado de munições não letais. "Foram efetuados 4 mil disparos. Tivemos que nos deslocar até o batalhão, para pegar mais munição. Se faltasse munição não letal, eu iria usar a letal", disse.

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