O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres não comparecerá à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa. A informação foi confirmada ao Correio pelo advogado de Torres, Rodrigo Roca.
Torres está preso no 4º batalhão da Policia Militar, no Guará, desde 14 de janeiro e tem a sua conduta enquanto chefe da segurança apurada. Os investigadores querem saber se ele foi conivente com a tentativa de golpe que resultou na depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro.
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Embora Torres tenha prestado um depoimento de mais de dez horas à Polícia Federal (PF), o entendimento entre os membros da CPI é de que ainda existem esclarecimentos a ser dados pelo ex-secretário, em especial sobre a inexistência de comando da SSP-DF em 8 de janeiro, para conter os atos antidemocráticos. Torre foi ministro da Justiça de ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para a sessão desta quinta-feira (16/3), a CPI vai ouvir os coronéis Jorge Eduardo Naime e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, que chefiavam o Departamento de Operações (DOP) e o 1° Comando de Policiamento Regional (1º CPR) da PMDF, respectivamente.
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