Preso membro de gangue pernambucana especializada em roubo a bancos

Luis Henrique é procurado desde 2016 e, para tentar despistar a polícia, usava o nome de Antônio. O homem integrava as quadrilhas Hermano e Comando Único e foi detido em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal

Darcianne Diogo

postado em 14/03/2023 19:33 / atualizado em 14/03/2023 19:33

Homem foi preso em operação conjunta - (crédito: PMGO/Divulgação)

Um homem, de 41 anos, foragido da Justiça e acusado de integrar duas quadrilhas pernambucanas especializadas em roubos a bancos, no tráfico de drogas e na prática de homicídios foi preso pelas polícias Civil e Militar em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Luis Henrique é procurado desde 2016 e, para tentar despistar a polícia, usava o nome de Antônio.

A prisão ocorreu nessa segunda-feira (13/3) durante uma operação conjunta entre o Grupo de Investigação de Homicídios e Gerência de Identificação da PCGO, o 20º Batalhão da PMGO e da Polícia Civil do Estado de Pernambuco (PCPE). Segundo as investigações, Luis Henrique integrava as quadrilhas Hermano e Comando Único, alvos de uma megaoperação em 2013 e que resultou na prisão de mais de 20 pessoas na época.

Foragido da Justiça pernambucana desde 2016, o criminoso tinha uma pena de mais de 20 anos de prisão, em regime fechado, a cumprir. Após a prisão, Luis foi conduzido à delegacia e deve ser recambiado ao estado de origem, onde ficará preso. As investigações continuam no sentido de apurar o crime de falsidade ideológica, uma vez que o homem se passou por outra pessoa por mais de sete anos, bem como verificar qual o grau de articulação do foragido com a prática e mando de outros delitos violentos pelo país.

Quadrilha

Luis integrava as famosas quadrilhas Hermano e Comando Único. Em 2013, uma megaoperação da PCPE prendeu 21 pessoas. Segundo as informações da época, os grupos atuavam nas cidades pernambucanas do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Gravatá, Carpina, Vitória de Santo Antão e Moreno e eram envolvidos com a prática de assaltos, homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico, formação de quadrilha, crimes contra a administração pública e comércio ilegal de armas de fogo e munições.

A gangue do Comando Único era formada, diretamente, por nove integrantes e a do Hermano, por 16. As duas quadrilhas eram chefiadas por Márcio Alexandre Araújo, de 35 anos, conhecido como “Maradona”, preso em fevereiro de 2013.