O CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (13/3) recebeu o senador Izalci Lucas (PSDB). Ao jornalista Carlos Alexandre de Souza, ele falou sobre a situação atual das forças de segurança do DF. O parlamentar também comentou sobre a CPI dos atos antidemocráticos e o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB), além de demonstrar preocupação com outro problema: a insegurança jurídica.
Para Izalci, a remuneração dos membros das forças de segurança do DF é um dos problemas a serem enfrentados. Segundo o senador, o último aumento no salário desses servidores ocorreu no governo Agnelo Queiroz, em 2014. Além disso, Izalci também apontou a suspensão e cobrança de devolução do auxílio-moradia pago a policiais militares e bombeiros do DF. “Além de cortar o pagamento, eles ainda mandam devolver de 2014 para cá. Isso causa uma insegurança muito grande”, disse.
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Atos e retorno do governador
O senador também defendeu o retorno imediato do governador do DF ao cargo, tendo em vista o que já foi apurado sobre os atos antidemocráticos e o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o episódio. “É um absurdo, numa canetada, tirar um governador. No momento, tinha que fazer mesmo, mas na sequência, como foi provado que ele não teve nenhum envolvimento, tem que voltar o mais rápido possível”, sustentou.
Além disso, o parlamentar afirmou que erros do GDF, principalmente das forças de segurança, contribuíram para que os atos acontecessem. “Houve um plano de ação, que não foi cumprido”, disse. No entanto, ele também apontou que outras forças estavam cientes da situação. “Temos a Força Nacional, o Batalhão da Guarda Presidencial, Exército, Marinha e Aeronáutica. Todos tinham conhecimento do que estava acontecendo. Tinha, inclusive, relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) dizendo que havia risco”, pontuou.
Ciência e tecnologia
O senador também comentou sobre a recomposição de recursos para a Ciência. Segundo Izalci, serão repostos R$ 4,2 bilhões para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do orçamento do ano passado. “Estamos recompondo, pelo menos R$ 9 bilhões, que ainda é muito pouco, mas é o que temos de principal financiador da Ciência e Tecnologia”, lembrou.
Izalci também ressaltou que até 50% desses recursos podem ser aplicados em recursos reembolsáveis, mas um dos entraves ainda é a taxa de juros que as empresas devem pagar ao usar parte dos fundos. “As empresas podem pedir financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e usar nos projetos, mas ainda é preciso rever a taxa de juros, pois a 13% não dá”, concluiu.
Veja o CB.Poder na íntegra:
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Estagiário sob supervisão de Nahima Maciel
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