O Distrito Federal iniciou a imunização de pessoas acima de 60 anos com a vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19. Mais de 84 unidades básicas de saúde disponibilizam as doses, a aplicação foi permitida somente para pessoas que tomaram a última dose de reforço ou da segunda dose a cerca de quatro meses.
Quem não perdeu tempo para se vacinar foi o casal aposentado, Cecília Monteiro, 64 anos, e Carlos Monteiro, 62, que se vacinaram na UBS 2 do Cruzeiro, e deixaram claro que, para eles, vacina é sinônimo de esperança. "Com a demora na entrega dessas vacinas, nós quase morremos, agora podem oferecer mais mil campanhas dessas que iremos vir tomar. Não duvidamos da vacina, afinal é comum a dose de reforço", disse Cecília. "Nós nascemos tomando vacina, nunca a questionamos e vamos morrer tomando vacina também. É uma vitoria mais uma dose", reforçou Carlos, o morador do Sudoeste.
O geólogo Eduardo Henrique Roesner, 61, também estava na fila e relatou ao Correio que foi vítima da variante delta da covid-19 após sua terceira dose. Segundo ele, a doença deixou diversas sequelas, como cansaço e dores articulares. Para ele, a vacina é a resposta. "Ela é fundamental ainda mais depois desse período de apreensão e com tanta gente que perdemos. Eu mesmo perdi vários amigos. Para mim, vacinar é uma vitória, finalmente consegui finalizar meu calendário vacinal, então só de estar aqui, vivo e respondendo ao Correio, é uma prova de todos somos vitoriosos", destacou.
"Essas imunizações precisam ser cada vez mais divulgadas, no início, as pessoas tinham receio das doses da covid-19, mas creio que esse medo tem que diminuir. E essa dose que vou tomar tem uma carga de proteção muito maior do que a primeira que tomei e por isso que é tão importante eu voltar e manter as imunizações em dia. Nesses próximos quatro anos serão novos tempo, a vacina deve voltar a ser a regra", reforçou Eduardo.
Na UBS, o Correio se deparou com um fluxo médio de vacinantes e em sua maioria usavam máscaras, como pede o protocolo da Secretaria de Saúde do DF. A psicopedagoga Fátima Aleixo, 67, afirmou que apesar da obrigatoriedade ter sido revogada, ela continua fazendo o uso da máscara para alguns lugares como mercado e hospital. "Estou sempre me protegendo", diz.
Calendário
Para ela, finalizar o calendário é uma maneira de dar exemplo para os filho e netos. "Eu estou me cuidando, sabe? Não vou deixar de tomar nenhuma vacina. Assim que abriu para a minha idade, eu vim correndo logo no primeiro dia".
Mara Costa, 61, conta que tem sentimentos opostos toda vez que vacina. Se sente feliz por estar protegida, mas que carrega uma tristeza: a mãe de 90 anos não aceitou tomar a vacina. "Infelizmente, ela acreditou em algumas coisas que terceiros falaram para ela e se recusou a tomar. Para mim, essa vacina é um benção e foi feita para nossa vida. A vacina nos deu um respiro que precisávamos", destaca.
Além da nova faixa etária, pessoas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos, trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas estão aptos a receber a dose do imunizante. Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina com registro das doses já recebidas.
Saiba Mais
- Cidades DF TCDF libera licitação para ampliação do Aterro Sanitário de Brasília
- Cidades DF Terroristas que tentaram explodir Aeroporto vão depor pela primeira vez à Justiça
- Cidades DF Homem acusado de série de furtos no Lago Norte é preso pela PCDF
- Cidades DF Justiça decide manter presa mãe que matou filha e incendiou apartamento
Notícias no seu celular
O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:
Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida.
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.