Covid-19

DF iniciou a imunização de pessoas acima de 60 anos com a vacina bivalente

A Secretaria de Saúde começou a imunizar esse grupo de idosos com a bivalente da Pfizer contra a covid-19. "Estou sempre me protegendo", disse ao Correio a psicopedagoga Fátima Aleixo, 67 anos

Amanda Sales
postado em 07/03/2023 07:00
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

O Distrito Federal iniciou a imunização de pessoas acima de 60 anos com a vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19. Mais de 84 unidades básicas de saúde disponibilizam as doses, a aplicação foi permitida somente para pessoas que tomaram a última dose de reforço ou da segunda dose a cerca de quatro meses. 

Quem não perdeu tempo para se vacinar foi o casal aposentado, Cecília Monteiro, 64 anos, e Carlos Monteiro, 62, que se vacinaram na UBS 2 do Cruzeiro, e deixaram claro que, para eles, vacina é sinônimo de esperança. "Com a demora na entrega dessas vacinas, nós quase morremos, agora podem oferecer mais mil campanhas dessas que iremos vir tomar. Não duvidamos da vacina, afinal é comum a dose de reforço", disse Cecília. "Nós nascemos tomando vacina, nunca a questionamos e vamos morrer tomando vacina também. É uma vitoria mais uma dose", reforçou Carlos, o morador do Sudoeste. 

O geólogo Eduardo Henrique Roesner, 61, também estava na fila e relatou ao Correio que foi vítima da variante delta da covid-19 após sua terceira dose. Segundo ele, a doença deixou diversas sequelas, como  cansaço e dores articulares. Para ele, a vacina é a resposta. "Ela é fundamental ainda mais depois desse período de apreensão e com tanta gente que perdemos. Eu mesmo perdi vários amigos. Para mim, vacinar é uma vitória, finalmente consegui finalizar meu calendário vacinal, então só de estar aqui, vivo e respondendo ao Correio, é uma prova de todos somos vitoriosos", destacou.

"Essas imunizações precisam ser cada vez mais divulgadas, no início, as pessoas tinham receio das doses da covid-19, mas creio que esse medo tem que diminuir. E essa dose que vou tomar tem uma carga de proteção muito maior do que a primeira que tomei e por isso que é tão importante eu voltar e manter as imunizações em dia. Nesses próximos quatro anos serão novos tempo, a vacina deve voltar a ser a regra", reforçou Eduardo.

Na UBS, o Correio se deparou com um fluxo médio de vacinantes e em sua maioria usavam máscaras, como pede o protocolo da Secretaria de Saúde do DF. A psicopedagoga Fátima Aleixo, 67, afirmou que apesar da obrigatoriedade ter sido revogada, ela continua fazendo o uso da máscara para alguns lugares como mercado e hospital. "Estou sempre me protegendo", diz. 

Calendário

Para ela, finalizar o calendário é uma maneira de dar exemplo para os filho e netos. "Eu estou me cuidando, sabe? Não vou deixar de tomar nenhuma vacina. Assim que abriu para a minha idade, eu vim correndo logo no primeiro dia". 

Mara Costa, 61, conta que tem sentimentos opostos toda vez que vacina. Se sente feliz por estar protegida, mas que carrega uma tristeza: a mãe de 90 anos não aceitou tomar a vacina. "Infelizmente, ela acreditou em algumas coisas que terceiros falaram para ela e se recusou a tomar. Para mim, essa vacina é um benção e foi feita para nossa vida. A vacina nos deu um respiro que precisávamos", destaca. 

Além da nova faixa etária, pessoas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos, trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas estão aptos a receber a dose do imunizante. Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina com registro das doses já recebidas.

 

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