A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai requerer ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, permissão para visitar presos dos atos golpistas de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes.
No sábado (25/2), o magistrado detalhou que em oito situações o STF deve ser consultado para a liberação de visitas a presos. O pedido vai ser encaminhado pela CPI por meio da Procuradoria-Geral da Casa.
Além desse requerimentos, os sete parlamentares integrantes da CPI aprovaram outros itens para mais oitivas. Na pauta, foi aprovado o requerimento da oitiva dos envolvidos na tentativa de explodir um caminhão-tanque no Aeroporto de Brasília; e do interventor federal Ricardo Cappelli, para detalhar qual o cenário assumiu a segurança pública do DF.
DOP na mira
A CPI requereu a convocação do tenente-coronel Paulo José, que ocupava a função do coronel Jorge Eduardo Naime, que estava de férias entre os dias 3 e 8 de janeiro. Ele chefiava o Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) nos atos de 8 de janeiro.
O departamento foi alvo de indagações do ex-secretário-executivo Fernando de Sousa Oliveira, na CPI dessa quinta-feira. “Os senhores, por meio da investigação e juntamente da investigação que corre na PF, MP e STF, vão ter essa de esclarecer onde estavam essas tropas (no dia 8 de janeiro)", disse. Cadê esse efetivo? Os senhores vão ter que questionar o Departamento de Operações (DOP) onde estava (a PM). Não foi cumprido (o planejamento). As ações acordadas na reunião de sexta-feira (6/1) não foram cumpridas. Isso eu posso afirmar”, garantiu o ex-número 2 da SSP.
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