Após adentrar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Recanto das Emas, na madrugada do dia 15 de fevereiro, Jedeon Souza do Santos, 46 anos, desapareceu. Ele foi conduzido à unidade pelo SAMU, com queixas de convulsões graves e, estava acompanhado de seu pai, Joel Moreira dos Santos. Ao chegarem no local, depois do encaminhamento de Jedeon para a Ala Vermelha da unidade, Joel foi informado de que não poderia permanecer no local com o filho, então foi para casa.
Ainda durante a madrugada, o serviço de atendimento administrativo da UPA do Recanto da Emas telefonou para a namorada de Jedeon, que logo entrou em contato com o pai do rapaz e informou que o mesmo havia desaparecido da Unidade de Saúde, conforme havia sido informada pelo serviço de atendimento.
De pronto, Joel foi à Unidade, onde obteve informações contraditórias sobre o paradeiro de seu filho. Assustado, no mesmo dia do ocorrido, já no final da manhã, o pai de Jedeon compareceu à 27ª Delegacia de Polícia, do Recanto das Emas, para prestar queixa em decorrência do desaparecimento súbito do filho.
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Contradições
"Houve muita contradição nas pessoas que nos atenderam ( enfermeira, assistente social e guarda) com o que foi passado por telefone. Recebemos uma ligação dizendo que meu irmão estava agitado e tentando fugir, o que não foi confirmado até agora", disse Leandro Moreira, irmão de Jedeon.
Já se passaram mais de quinze dias e, até agora, a polícia não tem indício de onde o homem pode estar. "Meu pai tem sido a pessoa que está acompanhando tudo de perto", diz Leandro, sobre o esforço que o pai tem feito em procurar pistas do filho desaparecido. De acordo com o que Leandro informou, desde a data do desaparecimento do irmão até agora, Joel foi à delegacia três vezes na tentativa de fazer com que as investigações fossem acelaradas. O último contato de Joel dos Santos com com a Polícia Civil foi há dois dias.
"Após entrar com um pedido ao MP e à Defensoria Pública, foi mais uma vez à delegacia para solicitar as câmeras, mas não houve uma resposta positiva do agente que o atendeu, alegando que tais imagens não seriam fundamentais para descobrir o desaparecimento do meu irmão", disse Leandro, que está aflito com o desaparecimento do irmão e ao mesmo tempo, indignado com a lentidão da Delegacia na qual o ocorrido foi relatado.
De acordo com familiares, Jedeon fazia tratamento contra depressão e alcoolismo em uma unidade do CAPS na Samambaia, mas nunca apresentou risco e sempre trabalhou normalmente. A família segue em busca de uma resposta e de maiores informações sobre Jedeon. Em caso de maiores informações, é possível ligar para o 190 ou 197, ou para os números de telefone informados abaixo:
(61) 98518-6039
(61)99529-6792
(61)98441-7674.
* Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel
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