A estrutura de segurança reforçada em torno da área central do Setor Comercial Sul desagradou a alguns dos artistas presentes no chamado Carnaval da Paz da cidade. "Não precisamos de bloqueio. Aqui era para estar lotado", criticou George Angelo, liderança do Grupo Cultural Obará, formado por mais de 20 percussionistas. Um tom político marcou a indignação de George. Ele interrompeu a apresentação, ainda no aquecimento para protestar, em frente aos colegas que tradicionalmente ensaiam na Galeria dos Estados. "Quem mantém Brasília é o Nordeste", enfatizou, ao ressaltar a falta de conterrâneos no evento. "O Obará é cria do Olodum", disse.
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No convite à reflexão, George prosseguiu. "Não é por acaso que matam só a gente, que está na periferia. A escravidão persiste: a maioria dos policiais são negros matando negros", destacou, apresentando estatísticas. "Muitas vezes preferem a gente dançando, sem pegar na caneta. Por isso estímulo até quem falta ensaio, pra ir na universidade", concluiu.
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