Carnaval e proteção foram temas do CB.Saúde — parceria entre TV Brasília e Correio — desta quinta-feira (16/2). À jornalista Carmen Souza, a infectologista Joana D'Arc Gonçalves, do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (CEDIN-DF), comentou sobre cuidados durante o carnaval, principalmente com relação à transmissão de doenças entre os foliões.
A especialista alertou que, mesmo num cenário menos grave da covid-19, aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal devem tomar algumas precauções antes de festejar. “Recomendamos que quem tem sintomas como coriza, febre, mal-estar, etc. não compareça a essas atividades. O ideal é que mantenha certo isolamento, porque isso pode ser ruim para a população e pode expor outros", indicou.
Gonçalves também apontou que os que planejam se vacinar precisam ter em mente um intervalo de criação de defesas necessárias pelo corpo. “Toda vez que nos imunizamos, precisamos de ao menos duas semanas, tempo em que o nosso organismo consiga produzir anticorpos. Mas vale a pena se imunizar, porque não fazemos isso somente para o carnaval, mas para a vida”, explicou.
Doença do beijo
Outro tópico abordado foi a relação entre doença do beijo (Mononucleose) e a Esclerose Múltipla. Segundo a infectologista, ainda não é possível relacionar os dois males.
“A Esclerose Múltipla não se transmite através do vírus. Temos que deixar claro isso, porque senão, daqui a pouco as pessoas pensarão que podem ser infectadas, porque pegaram Mononucleose. Pode ser um fator associado, mas é preciso um número de avaliados muito grande para chegar a essa conclusão”, esclareceu.
A especialista também alerta que alguns cuidados podem ser tomados tanto durante as festas quanto depois. “Existem profilaxias pré-exposição para algumas doenças e há o pós-carnaval, quando a pessoa vai fazer o check-up para tratar e não ter prejuízos”, disse.
Confira o CB.Saúde na íntegra:
*Estagiário sob supervisão de Nahima Maciel
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