A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (16/2), sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal contra suspeitos de integrar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 1,9 milhão de contas bancárias de prefeituras municipais de vários estados do país.
A instituição também cumpre outros seis mandados no Maranhão, Piauí, Tocantins e São Paulo. De acordo com a PF, as fraudes ocorreram em uma mesma instituição financeira, que denunciou os crimes e forneceu dados que poderiam auxiliar na investigação, junto aos clientes prejudicados. No entanto, a investigação já identificou outras transações em contas de clientes que não registraram boletim de ocorrência, o que sugere que os valores desviados passam de R$ 1,9 milhão.
Para avançar na apuração do caso, os agentes da PF deflagraram a operação com o intuito de reunir provas ou indícios da participação dos suspeitos na fraude. Também são cumpridos mandados de apreensão e bloqueio de bens e valores dos criminosos, com intuito de recuperar os valores desviados por eles e retirar o capital financeiro da organização criminosa.
O crime foi cometido a partir de uso de engenharia social, técnica utilizada por criminosos virtuais para induzir usuários a enviar dados confidenciais, seja por golpes telefônicos seja por instalação de vírus (malware) no computador das vítimas ou até mesmo enganar os alvos com links para sites que obtêm dados pessoais e bancários.
Com as informações dos clientes do banco em mãos, o grupo acessou as contas e realizou transferências eletrônicas para outras contas bancárias. Os alvos dos suspeitos eram pessoas jurídicas, órgãos e entidades governamentais. Pelo modo de atuar da organização, a PF batizou a operação desta quinta-feira (16/2) de Cyber Impetum, expressão em latim que significa ataque cibernético.
Se comprovada a participação dos suspeitos, eles responderão pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético e lavagem de dinheiro.
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