Ao CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta quarta-feira (15/2), o deputado distrital Joaquim Roriz Neto (PL) afirmou que os ataques terroristas do dia 8 de janeiro ocorreriam mesmo que Anderson Torres não estivesse à frente da Segurança Pública da capital. Ao jornalista Carlos Alexandre de Souza, ele também comentou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o episódio e falou acerca da sua atuação na Câmara Legislativa do DF (CLDF).
Roriz sustenta que a coordenação de um evento tão grande quanto o que ocorreu é o ponto chave para apontar os reais culpados dos atos terroristas. Para ele, Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF, foi excessivamente punido, já que os ataques ocorreriam de qualquer forma.
“Quando pegamos o escopo geral, vemos que houve mais de 150 ônibus que vieram para cá, pessoas foram patrocinadas, quartéis mantidos com alimentação diária, etc. Tinham financiadores de fora do Distrito Federal. Ouso dizer que, independentemente de quem fosse o secretário de Segurança Pública no dia 8, aqueles atos provavelmente aconteceriam do mesmo jeito”, avaliou.
Além disso, o deputado comentou sobre a CPI que apura os ataques do dia 8 de janeiro. Para o parlamentar, uma das dificuldades foi chegar a um equilíbrio de representatividade dos integrantes. “No mundo que vivemos hoje, não é suficiente só chegar à verdade, é preciso que ela seja legitimada. Não pode ser questionada futuramente por causa de uma composição que as pessoas possam enxergar como parcial”, afirmou.
Peso do nome
Roriz Neto também falou sobre projetos que pretende desenvolver na CLDF, os quais têm como foco diminuir a desigualdade social em Brasília. Um dos planos a serem postos em prática é facilitar o acesso à tecnologia a jovens que buscam o primeiro emprego. “A capacidade, a determinação e a força de vontade existem. Muitas vezes o que não tem é oportunidade”, disse.
Ele comentou que esse enfoque faz com que parte do eleitorado se lembre da atuação do avô dele, Joaquim Roriz, ex-governador do Distrito Federal. “Tenho certeza que se eu conseguir fazer algum dia 10% do que ele fez, já vou ter ajudado muita gente”, concluiu.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
Confira o CB.Poder na íntegra:
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