Após um hiato de dois anos, o carnaval, enfim, retornou à capital federal. Com a taxa alta de vacinados com a primeira e segunda dose da covid-19, os foliões decidiram se reunir para o esquenta, com muitas fantasias e energia de sobra. Na 404/405 Norte, os foliões do bloquinho "Concentra mas não sai" esbanjaram disposição para pular com a retomada de um dos momentos mais alegres do ano.
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A advogada Daniela de Andrade, 27, comemorou a volta do esquenta do carnaval e reforçou que o evento, além de celebrar a vida, também presta apoio a um setor bastante afetado pela pandemia. "Todo mundo está bem eufórico, ansioso pelos bloquinhos. Foi um momento muito difícil esses dois anos, e agora todo mundo quer se reunir, principalmente com vacina no braço. É o novo normal, mas a essência do carnaval segue nas nossas veias", celebrou.
Brian Leandro, 29, farmacêutico, disse estar bem empolgado com o retorno dos bloquinhos da cidade. Ele lembrou que esteve na linha de frente do atendimento dos infectados pelo coronavírus, no auge da pandemia, e acha que o carnaval traz um alívio tremendo. "As pessoas precisam ir aos bloquinhos para que a gente relembre como era antes de tudo isso (a pandemia). Comemorar com respeito, sem atrapalhar e colocar ninguém em risco no trânsito. Merecemos refrescar a cabeça, e nada melhor do que o carnaval para isso", vibrou.
A alegria de volta. É assim que a servidora Amanda de Andrade, 33, define o retorno do carnaval ao "quadradinho". Para ela, mesmo que seja só um esquenta, a euforia dos foliões traz lembranças e recordações de um período vibrante. "O povo está mais animado para sair à rua, se reunir, divertir. Estou sentindo as pessoas mais alegres, mais unidas", contou. "As pessoas estão perdendo medo justamente porque a maioria da população decidiu se vacinar. Não existe outro caminho para uma festa segura", opinou.
Apesar do Carnaval começar oficialmente daqui uma semana, a fisioterapeuta Samara Alvarenga, 36, declarou que não perde um bloquinho. Segundo ela, ficar dois anos sem carnaval foi uma tortura. "As pessoas estão mais vivas. Depois de tanto tempo, muita gente está motivada, assim como eu", brinca. "Vamos pular, aproveitar bastante. É muito bom estar em contato com outras pessoas. É um encontro para poder extravasar e comemorar a vida, o que é o mais importante", finalizou.
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