A bancada da oposição do DF no Congresso Nacional decidiu não assinar a nota pública que pede o retorno do chefe do Executivo local afastado Ibaneis Rocha (MDB) ao governo do Distrito Federal.
Os deputados federais Érika Kokay (PT) e Reginaldo Veras (PV) preferem esperar o resultado do que foi encontrado pela Polícia Federal em endereços ligados ao governador durante a operação do dia 20 de janeiro. Para Veras, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, não vai ceder a qualquer pressão dos parlamentares.
"Primeiro que o STF não se sujeitará à pressão de parlamentares. Segundo porque ainda não saiu o laudo de busca e apreensão feito pela Polícia Federal na casa e no escritório do governador. É preciso precaução e deixar o Judiciário fazer o seu trabalho", afirmou Veras, ao Correio.
Nota pede volta de Ibaneis
Os parlamentares da bancada do Distrito Federal no Congresso Nacional reafirmaram, em comunicado na manhã desta terça, uma nota que pede o retorno de Ibaneis Rocha. O documento conjunto, divulgada inicialmente na quinta-feira (2/2) passada, manifesta o desejo que o emebedista retorne ao cargo de chefe do Executivo local.
Apesar disso, Rocha conta com o apoio de todos os senadores e quatro dos oito deputados federais. Os únicos parlamentares que não sinalizaram apoio ao governador afastado, além de Kokay e Veras, são Gilvan Máximo e Fred Linhares — mas indicaram publicamente que querem o retorno do emebedista ao governo.
Celina recebeu, na tarde desta terça-feira (7/2), parte da bancada para um almoço e reunião no Palácio do Buriti. Após o encontro, a deputada Bia Kicis (PL) disse, em coletiva de imprensa, que a governadora em exercício é extremamente leal. "Ela tem sido uma guerreira à frente do DF nesse momento tão delicado, e ao mesmo tempo se coloca como uma vice-governadora bem leal", disse a parlamentar.
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