Jornal Correio Braziliense

C.B Poder

Atos terroristas prejudicaram início das atividades econômicas no DF

Em entrevista ao CB.Poder desta terça- feira (7/2), o presidente do Sindiatacadista-DF Álvaro Silveira Júnior falou sobre a expectativa para a aprovação da reforma tributária ainda no primeiro semestre

O presidente do Sindiatacadista-DF, Álvaro Silveira Júnior, foi convidado do CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta sexta-feira (7/2). Em conversa com o jornalista Roberto Fonseca, ele falou sobre as dificuldades enfrentadas no setor em janeiro e a expectativa para  a aprovação da reforma tributária.

Segundo o presidente do sindicato, os atos terroristas do dia 8 de janeiro atrapalharam o início das atividades econômicas no Distrito Federal, contudo, com a entrada de fevereiro e a reativação dos ambientes político e judiciário foi notada uma melhora razoável. “Janeiro foi, talvez pela primeira vez na história, ruim para todos os segmentos, como temos vários vertentes às vezes é ruim para um e bom para outro. Brasília sofreu muito, e mais uma vez a cidade foi vítima, pois não foram os brasilienses que fizeram aquilo, mas a cidade acabou pagando” explicou. Álvaro destacou a importância da alternância de poder, e como a chegada de novas pessoas a capital federal faz bem para os mercados imobiliários e de varejo.

O dirigente diz que a principal demanda do setor é o foco na reforma tributária, pois há um anúncio de pegar as duas propostas que estão no Congresso Nacional e convergir para um só. “Nós precisamos fazer alguma coisa, simplificar os tributos e a vida do empresário. Se conseguirmos aprovar essa reforma no primeiro semestre vai ser um grande começo desse novo governo, " pontua. Álvaro destaca a atual sinergia de pensamento entre estados, municípios e governo federal. “Não existe reforma sem perdas e ganhos, o mais importante para nós e que tenha essa simplificação, tem vários impostos sobre o consumo, é preciso fazer um só seja federal ou municipal, para que você tenha os ganhos, e a partir daí  evoluir para ajudar a vida da empresa,” afirma.

Um problema relevante destacado pelo líder do Sindiatacadista- DF é a proteção das empresas. “ As pequenas e micro empresas hoje têm uma boa proteção, e as grandes têm venda em grande escala. O médio ele paga imposto de grande e tem renda um pouquinho melhor do que o pequeno, então, se não fizermos uma rampa de subida nisso nós não vamos melhorar nossa economia”, explana. O gestor frisou que quem gera emprego não são as grandes empresas, elas geram renda e arrecadação, mas sim as pequenas que fazem a economia girar, é precisam ser fomentadas.

*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado

 

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