A governadora em exercício Celina Leão (PP) foi à Câmara Legislativa (CLDF), na tarde desta quarta-feira (1º/2), para prestigiar o início do trabalhos dos deputados distritais. No púlpito, a progressista reafirmou o desejo do retorno do governador afastado Ibaneis Rocha (MDB) ao Executivo local. “Nosso projeto continua. Nunca sai da vice (governadoria) e continuei atendendo no gabinete a ajudá-lo (Ibaneis) em todas as missões que a população nos confiou”, disse.
Na primeira sessão ordinária do ano, Celina se comprometeu a entregar um relatório a todos os parlamentares sobre o período de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. “Ela (intervenção) teve todo o suporte do governo do Distrito Federal. Fornecemos no primeiro dia 8 mil alimentações. Encaminhei 20 equipes médicas no primeiro dia. Nosso sistema prisional, de um dia para o outro, recebeu 10% a mais que já existia. Dia 8 fica manchado na história do país e do mundo, como um dia de violência”, disse.
Celina formalizou um convite para todos os parlamentares irem no Palácio do Buriti para a discussão de projetos de interesses para a população, e pediu união entre o Executivo e o Legislativo. Ela fez um comparativo de quando os governadores de todos os estados se reuniram após os atos golpistas de 8 de janeiro. O Correio apurou que este encontro está marcado para sexta-feira (3/2). Existe o desejo de que os deputados da base e os da oposição estejam presentes.
CPI
Para a primeira sessão do ano, está marcada também para a escolha do presidente, vice-presidente e relator da CPI dos Atos Antidemocráticos, requerida pela unanimidade dos distritais.
A CPI vai ser composta por sete parlamentares, sendo Jaqueline Silva (sem partido) e Pastor Daniel de Castro (PP) pelo bloco A Força da Família; Robério Negreiros (PSD) pelo bloco União Democrático; Joaquim Roriz Neto pela bancada do PL; Chico Vigilante pelo PT; Hermeto pelo MDB; e Fábio Felix (PSol) pelo bloco PSol/PSB.
Todos esses deputados estão reunidos para definirem quem ocupará a cadeira de presidente. Existe um impasse entre quem vai ocupar os dois cargos da presidência e a relatoria, com a oposição reivindicando espaço de reverência.
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