Pensar em métodos que assegurem os direitos culturais da capital da República é um dos objetivos traçados pelos órgãos governamentais e instituições apoiadoras nessa missão. Na segunda edição do Entre os Eixos do DF, que ocorre nesta terça-feira (28/2), Virginia Casado, oficial de projetos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), abordou assuntos relacionados. O encontro tem como tema "Quem ama preserva" e reúne autoridades, especialistas e sociedade civil para discutir a educação patrimonial com a preservação de Brasília e sua cultura, monumentos, questões habitacionais, econômicas e arquitetura.
Virginia integra o primeiro painel, que traz à discussão a pergunta "Por que é preciso preservar o tombamento de Brasília?". A especialista abriu a fala sobre o papel da Unesco no fortalecimento de políticas públicas e na ampliação delas. "Este momento é sensível, de reconstrução de políticas. Achamos que essas oportunidades de articulação entre as instâncias do Legislativo, Judiciário e sociedade, por exemplo, é fundamental para darmos continuidade aos trabalhos e programas que vem sendo construídos", frisa.
A oficial de projetos destaca a importância de se atentar aos novos referenciais para garantir a preservação do tombamento de Brasília. "Temos de pensar em inclusão, inovação, na necessidade de fortalecer nova agenda urbana, além de outros elementos que possam assegurar os direitos culturais e sair um pouco da caixa. Estamos falando da importância de assumir compromissos a essa lista e pensar em uma articulação mais efetiva e mais ampla", pontuou.
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