Oportunidade

Serasa inicia feirão nesta terça para renegociação de dívidas no DF

Até sábado (4/3), os organizadores do feirão esperam negociar as dívidas de 1,2 milhão de moradores do DF, com inadimplência que chega a R$ 8,6 bilhões

Ellen Travassos
postado em 28/02/2023 10:09 / atualizado em 28/02/2023 13:23
 (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O Feirão Serasa Limpa Nome segue até sábado (4/3), no estacionamento superior sul da Rodoviária do Plano Piloto, com a promessa de baixa na negativação da dívida de brasileiros em menos de 24h no país.

  • Raimundo Donato no Feirão Serasa Limpa Nome Ed Alves/CB/D.A. Press
  • Feirão Serasa Limpa Nome, no estacionamento da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto Ed Alves/CB/D.A. Press
  • Feirão Serasa Limpa Nome, no estacionamento da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto Ed Alves/CB/D.A. Press
  • Wilson Alves no Feirão Serasa Limpa Nome Fernando Rubino/Serasa

Moradores do DF e entorno relatam a dificuldade para sair do vermelho, como o autônomo Raimundo Donato, 36 anos, que há mais de seis anos possuía uma dívida de R$ 10 mil. “Hoje consegui vir ao feirão para limpar meu nome, a dívida de dez mil se tornou dois mil e (isso) vai me ajudar a ser um bom pagador”, explica.

No perfil dos devedores, 53,1% são do sexo masculino e a maior parte (35,6%) tem entre 26 e 40 anos, seguido pelas pessoas com idade entre 41 e 60 anos (34,7% do total). Wilson Alves, morador de São Sebastião, fez parte desse grupo de inadimplentes mas compareceu ao feirão para renegociar a dívida. Pai de dois filhos, ele contou que estava perdendo o sono por conta das dívidas que somavam mais de R$ 5.700. Com a negociação, o valor foi para menos de R$ 500. “Com a negociação, posso retomar à minha vida e ficar tranquilo”, ressalta.

Segundo César Bergo, economista e professor de mercado financeiro da Universidade de Brasília (UnB), o endividamento decorre da falta de educação financeira. "Aquelas pessoas que não têm um conhecimento adequado gastam mais do que elas recebem, virando uma bola de neve. Você vai aumentando seu endividamento até um ponto que não consegue pagar mais", comenta.

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