A Defensoria Pública do Distrito Federal (PDDF) identificou irregularidades na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. Em uma vistoria, os defensores públicos concluíram que a ala destinada às mulheres está lotada, com alimentação inadequada e poucos vasos sanitários e chuveiros.
O relatório foi elaborado após uma visita dos defensores públicos à penitenciária localizada no Gama, nesta sexta-feira (24/2). De acordo com a chefe de gabinete da Defensoria Pública-Geral (DPG), Emmanuela Saboya, foram atendidas 162 mulheres, sendo 83 no período matutino e 79 no vespertino. “São mulheres que não conseguem ver seus familiares, receber notícias, remédios específicos, podem perder seus empregos, abaladas física e psicologicamente”, disse a defensora.
A defensoria também detalhou que foram feitos atendimentos em relação às mulheres presas no QG do Exército. "Fizemos atendimento geral e também em relação às mulheres presas no Quartel General, contra as quais não há provas que estavam nos atos antidemocráticos. Muitas mulheres vieram participar da passeata e dizem acreditar que seria pacífica. A grande maioria ficou extremamente assustada com o absurdo que foi a depredação ocorrida na Esplanada. A maioria é ré primária, tem trabalho e endereço fixo. Muitas têm filhos menores, pais idosos, algumas com comorbidades e em tratamento contra o câncer. Algumas foram liberadas mas ainda há mulheres nestas condições", afirmou Emmanuela.
Os presos por atos antidemocráticos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes só poderão receber visitas com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Seape
O Correio procurou a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) sobre a nota divulgada pela Defensoria Pública do DF, mas, até a publicação desta matéria, não houve retorno.
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