Após reunião, na tarde desta quarta-feira (22/2), do secretário de Cultura e Economia do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, com representantes do Bloco dos Raparigueiros, ficou definido que o bloquinho vai continuar na maior festa da cidade. A solução encontrada foi a criação de medidas cautelares para melhoria da segurança, percurso e conforto do folião, a partir de medidas socioeducativas.
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A conversa entre as partes foi motivada após a cogitação de que o tradicional grupo carnavalesco poderia ficar de fora das próximas edições da festa, depois dos casos de violência. Mas isso não vai ocorrer. O bloco ficou com a imagem manchada após ter 10 pessoas esfaqueadas. Também foram retidos sete vasilhames da substância entorpecente conhecida como “loló”, quatro canivetes e três tesouras.
Um jovem de 20 anos levou oito facadas durante o bloco, na noite desse domingo (19/2). De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do DF, o folião foi perfurado na região do dorso e do tórax, e foi transportado consciente e orientado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital de Base do DF (HBDF). O Correio apurou que o jovem pulava o carnaval no bloco. O caso ocorreu perto do estádio Mané Garrincha.
Gentileza gera gentileza
O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (22), na sede da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e contou com a presença da subsecretária de Difusão e Diversidade da pasta, Sol Montes. O presidente do Bloco Raparigueiros, Jean Costa, fez um balanço da reunião com Bartolomeu.
Segundo o carnavalesco, os integrantes do bloco saíram bastante contentes com a posição do secretário de que a cultura vai ser preservada. "Vamos fazer um estudo durante o ano, apresentar propostas de melhoria da segurança do bloco, assim como a garantia do conforto do folião”, relata o dirigente.
Jean garantiu que os organizadores do bloquinho vão trabalhar em campanhas socioeducativas para sensibilizar o folião para que tenha consciência do papel dele no momento que vai para a folia. "Vamos trabalhar a questão da gentileza”, completa.
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Com informações da Agência Brasília
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