Fofura!

Com fantasia de pirata, menino picado por escorpião no DF tem sedativo tirado

Pela primeira vez após incidente, o pequeno Thomas Caitano, de 2 anos, também deixou o quarto de hospital para tomar sol. Ele ainda segue na unidade hospitalar

Pablo Giovanni
postado em 20/02/2023 00:08
 (crédito: Reprodução/Redes sociais)
(crédito: Reprodução/Redes sociais)

Alerta de fofura! “Quem disse que o Thomas não ia curtir o carnaval?”. Foi assim que Adriana Caitano, mãe de Thomas Caitano, de 2 anos, divulgou o estado de saúde do menino — picado por um escorpião em casa na madrugada do réveillon. Fantasiado de pirata, o pequeno pegou sol pela primeira vez durante o processo de recuperação.

“Hoje foi o primeiro dia dele no sol nesses quase 50 dias de internação. Fomos autorizados a passear um pouquinho e tentei até fantasiá-lo de pirata com o que tinha na bolsa. Não deu muito certo, mas tentei. Olha a alegria estampada na minha cara!”, comemorou a mãe, através de post nas redes sociais.

Segundo ela, não há mais sedativos no pequeno e ele já está acordado. Em decorrência dos dias sedados, o pequeno ficou com algumas sequelas. “A soma das lesões cerebrais graves com os mais de 40 dias sedado e parado na cama deixaram sequelas. Ele ainda não está como antes. Abre muito bem os olhos, mira todos os lados. Mas não reage quando passamos a mão na frente”, contou.

“Não esboça tentativa concreta de falar, não parece entender tudo o que dizemos. Os braços se movem, mas estão enrijecidos, as mãos fechadas. As perninhas ele mexe mais quando está incomodado. O grande sinal de que está lutando para se comunicar é o choro. Faz careta forte, franze as sobrancelhas, abre o bocão. Como quando era recém-nascido e só tinha esse jeito de pedir alguma coisa. Afinal, ele não nasceu de novo?”, disse.

De acordo com a mãe, depois da última cirurgia realizada em um hospital particular de Águas Claras, Thomas tem chorado bastante, mas músicas cantadas por ela e pelo pai conseguem acalmar o pequeno guerreiro. “Às vezes funciona. Outras vezes, não. E a solução é só continuar ali, respondendo a ele que estamos por perto, sempre, que não precisa ter medo”, pontuou.

“A todos que tinham expectativa de que ele acordasse falante e sorridente, calma. Nós ainda não sabemos como, mas tudo ainda pode melhorar. Nós o amamos e o aceitamos desse jeitinho, mas vamos até Marte, se for preciso, para buscar tratamentos alternativos e tudo o que possa fazê-lo ter mais qualidade de vida”, pediu a mãe.

Relembre o caso

Tudo começou na madrugada do ano-novo, por volta das 4h. A mãe de Thomas, Adriana Caitano, conta que a criança acordou e chamou pelos pais. “Ele estava chorando muito, coçando a cabeça e gritando muito de dor”, relembra.

O pai da criança, então, perguntou se o pequeno havia visto algum inseto no local e passou a vasculhar o quarto. “Quando levantamos o travesseiro, vimos um escorpião, já grande. Percebemos que era grave e só o pegamos no colo, meu marido conseguiu capturar o escorpião, e saímos correndo”, relembra.

 

Depois de iniciar o tratamento, Thomas começou a hiperventilar (quando a pessoa tem desequilíbrio da respiração). Foi identificado que os pulmões tinham sido afetados, fazendo com que fosse necessária a transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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