Carnaval

PMDF diz que foliões jogaram gás lacrimogêneo no bloco das Montadas

Por meio de nota, a corporação disse que foi abordada por um grupo de foliões que disseram que havia outros participantes da festa jogando gás lacrimogêneo próximo ao palco

Pablo Giovanni
Ellen Travassos
postado em 19/02/2023 22:48
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio de nota, afirmou que, no Bloco Montadas, participantes jogaram gás lacrimogêneo.

O bloco saiu na tarde deste domingo (19/2), no Setor Bancário Norte. De acordo com a corporação, os policiais militares foram abordados por alguns foliões, que disseram que havia alguns participantes da festa que estavam fazendo uso indevido de gás lacrimogêneo próximo ao palco.

Segundo as informações divulgadas pela PMDF, todo esse caso causou um grande tumulto. No entanto, “os policiais agiram rápido para normalizar a situação e estão à procura dos foliões suspeitos de fazerem o uso do gás”, disseram, em nota.

Carnaval

Nem mesmo dois anos sem carnaval foram capazes de afastar os foliões do Bloco das Montadas. Trazendo diversidade e resistência, os organizadores estimaram um público de 60 mil pessoas até as 18h, e a expectativa é de que o bloco acolha 100 mil foliões.

O palco contava com muita animação, cor e brilho que embalaram os foliões LGBTQIA+, idosos e universitários. A dragqueen Bopety é professora de dança, tem 35 anos, e faz questão de ressaltar a importância do respeito. “Para mim o carnaval significa purpurina e diversidade. Depois do que passamos nesses anos de pandemia, a gente está aqui para celebrar a vida.”

Para ela, um bloco onde as pessoas se sentem livres, para serem quem elas são, sem medo, é uma conquista. “Eu só saio em carnaval para vir aqui no Bloco das Montadas, porque me sinto acolhida.”

Assim como a diversidade, o bloco foi marcado por protestos políticos. Como a fantasia de Isadora e amiga, que fizeram uma crítica aos atos antidemocráticos. “Eu estou vestida como um patriota e a minha amiga como uma policial que me prendeu após os atos.”, ressalta.

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